Com respeito, mas nunca assustados, venha quem vier! Roger Schmidt transmitiu essa mensagem na antevisão ao duelo de hoje, frente ao Inter, e espera ver esta mentalidade refletida em campo numa busca do Benfica pelos primeiros três pontos na fase de grupos da Liga dos Campeões.
"Não temos medo. Nunca temos, seja contra quem for. Mas respeitamos sempre o adversário, especialmente quando é uma equipa como o Inter. São muito completos. Defendem quando necessitam e atacam se precisam de marcar. Há que estar preparados para tudo e tentar chegar à vantagem durante o jogo. Quando eles estão na frente é difícil dar a volta", referiu o alemão na sala de imprensa do Estádio San Siro.
Depois da derrota caseira frente ao Salzburgo na ronda inaugural, o treinador das águias assumiu que a situação na fase de grupos "não é fácil", mas rejeitou dar um caráter decisivo ao encontro de hoje. O desejo passa por conquistar a vitória, mas o alemão até assume que o empate... pode ser benéfico.
"Na última época, começámos melhor. Vencemos em casa [2-0 com o Maccabi Haifa], o que tornou tudo mais fácil. A situação é mais difícil, mas este jogo não é decisivo. Não olhamos ao resultado global. No fundo, todos os duelos são decisivos. Seria fantástico ganhar, mas talvez 1 ponto fosse bom. Precisamos de uma boa exibição", analisou, garantindo que existe um "ambiente muito bom na equipa", até porque uma vitória num clássico (1-0 com o FC Porto) "traz sempre confiança."
O adversário é já bem conhecido dos comandados de Schmidt. Afinal, falamos da equipa que fez tombar o Benfica nos quartos-de-final da última edição da Liga dos Campeões e o técnico dos encarnados vê as qualidades intactas na formação de Simone Inzaghi. "Continuam aquilo que fizeram na época passada. Chegaram à final da Champions, estão no topo da Serie A, jogam bom futebol e não perderam jogadores-chave. É um desafio jogar contra eles", afirmou.
Schmidt ainda teve tempo para fazer uma retrospetiva do desaire em 2022/23, sentindo que as águias até podiam ter chegado mais longe na prova. "Podíamos ter vencido. Essa eliminatória não foi há muito tempo e o jogo aqui foi especial. Tentámos tudo para dar a volta à derrota caseira [por 2-0] e empatámos 3-3. Agora, sabemos que é difícil, mas acreditamos em nós mesmos", frisou, recusando a vingança como um dos ingredientes para o prato de hoje.
"O Inter mereceu seguir para as meias-finais, aceitámos. Foram jogos duros, tentámos tudo. É uma nova batalha, uma nova situação, não tem nada a ver", concluiu.
Alas e Lautaro preocupam
Schmidt também não se desfez ao ser questionado sobre a possibilidade de jogar sem uma referência ofensiva. O alemão deverá lançar Musa, mas elogiou Arthur Cabral. "Tem de se adaptar. Ele é muito bom", sustentou, antes de também enaltecer a figura dos milaneses. "Lautaro é um dos melhores avançados da Europa", frisou.
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