Roger Schmidt esteve este sábado presente no terceiro e último dia do Thinking Football Summit, onde recebeu o prémio de Treinador do Ano da Liga Bwin 2022/23, depois de não ter conseguido comparecer, na última quinta-feira, na gala Liga Portugal Awards, que decorreu na Alfândega do Porto. "O que posso dizer? Estou muito feliz por receber este prémio. Este prémio é em nome do Benfica, dos meus jogadores, de todo o meu staff. Estou muito feliz por este prémio", começou por dizer o técnico alemão das águias ao receber a distinção, repetindo, em parte, as declarações que tinha proferido via vídeo na cerimónia da Liga Portugal.
Que jogos viu [do futebol português] antes de assinar pelo Benfica para definir o seu plano de jogo?
"Para ser honesto, não foram assim muitos. Quando decidi no início do ano passado terminar a minha ligação com o PSV e começar um novo desafio e o Benfica começou a ser uma boa opção para mim, claro que comecei a ver alguns jogos do Benfica, da Liga dos Campeões e do campeonato para ver o valor do plantel e das equipas. Para mim, as coisas começam quando eu chego. Tenho uma ideia de jogo e tento ser aberto ao ponto de ajustar à cultura do clube e aos jogadores que tenho ao meu dispor. Por esse motivo é que eu não vi todos os jogos. Estava focado em começar desde o zero, o que também acaba por ser bom para os jogadores, como se viu. Vi alguns jogos, sim. Mas não assim tantos", e continuou: "Eu acho que não podemos falar da Liga como um todo. Cada clube tem o seu estilo de jogo e abordagem. Obviamente que nesta altura acho que muitas equipas jogam com cinco ou quatro defesas e isso aconteceu na última época. Se o adversário estiver a defender em profundidade há muitos defesas perto da área e que existem poucos espaços. Temos de fazer as acelerações certas e encontrar esses espaços. Há momentos nos jogos em que existem ritmos diferentes. É importante encontrar soluções contra defesas que têm a última linha mais atrás."
Dificuldades na fase final da última época
"Acho que é muito fácil analisar-nos porque jogamos sempre da mesma forma. Como treinador, podemos ter diferentes abordagens e ideias para cada jogo. É importante termos as nossas próprias ideias e não mudarmos consoante o adversário. Na Champions tentamos sempre sermos nós mesmos. Se virem o Benfica a jogar, não jogamos com um estilo diferente a cada semana que passa, mas nos adaptamos. Nesta época, jogamos da mesma forma que jogámos na última época. Fizemos alguns ajustes apenas. Não ganhamos todos os jogos, mas conseguimos ser competitivos na maioria deles e implementar o nosso estilo de jogo."
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