Administrador da SAD falou ainda da aposta na formação e a necessidade de ganhar para investir mais
Nos últimos tempos muito se tem falado na ideia da Superliga Europeia, uma mega competição à escala continental na qual estariam representados os maiores clubes da Europa. Seria uma prova alternativa às da UEFA e que, por isso, tem dado pano para mangas e já levou a várias opiniões contrárias, especialmente de quem manda na própria UEFA, mas também de quem está em mercados menos poderosos, como por exemplo Portugal. Nesse sentido, em entrevista a um portal especializado em assuntos financeiros, Domingos Soares de Oliveira também se assumiu contra a ideia, mas assumiu que, a chegar o convite, seria impossível recusá-lo.
"A minha opinião é contrária, mesmo que o Benfica fosse um dos clubes representados na SuperLiga europeia. Se acontecer [o convite] quase nem é preciso pensar, mas preferia que não acontecesse", considerou o administrador da SAD do Benfica, em declarações ao portal 'Off the Pitch'.
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Na ótica de Soares de Oliveira, na Europa há uma tendência diferente daquela que se vê noutras paragens, onde uma Superliga entre representantes de vários países é bem sucedida. "Ao contrário do que sucede nos Estados Unidos, na Europa os adeptos gostam do sistema de subidas e descidas e a meritocracia é aquilo que é reconhecido por todos. Se olhares para a nossa história em termos de futebol europeu, a nossa génese foi criada a nível nacional. As competições internacionais são muito importantes e claro que todos gostam de estar na Liga dos Campeões, mas a nossa natureza reside nas nossas bases, que são a nível nacional. Mas claro que consigo entender que alguns grandes clubes queiram forçar este conceito de uma Superliga, mas para os nosso adeptos em termos de competitividade o que importa é aquilo que acontece em Portugal."
Por outro lado, Soares de Oliveira revela que 90% dos patrocinadores do clube são de fora do nosso país e que uma das maiores estratégias de negócio é a aposta na formação. "Temos o método, as pessoas certas e a capacidade técnica. Juntos estes três aspetos fazem com que sejamos capazes de criar uma Academia em qualquer lado, seja em Miami ou na Califórnia, praticamente do zero num curto espaço de tempo", explica.
Ainda assim, o administrador da SAD encarnada deixa claro que, para lá do encaixe financeiro, o que importa é o êxito desportivo. "100% dos nossos accionistas esperam que consigamos resultados dentro do campo e não fora dele. Sempre que dizemos que queremos mais receitas não é por querermos ser os primeiros ou os segundos a nível mundial nas receitas, mas sim porque queremos ter mais meios para investir dentro do campo", concluiu.
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