Martim Mayer comentou o momento de crispação que se vive no futebol português, com ataques entre os presidentes dos três grandes. O empresário explica que irá defender o Benfica desde o primeiro dia, mas quer ter uma conversa com Frederico Varandas.

"O Benfica tem de ser profundamente respeitado. Irei fazer com que isso aconteça desde o primeiro dia. Recentemente, dei nota do que aconteceu no Jamor e há uma conversa para ter com o presidente do Sporting e tenciono tê-la. Mais à norte não vou comentar par já, não entendo que tenha a mesma gravidade do que aconteceu no Jamor. Isso para mim está para resolver e farei com que se resolva, obviamente com parcimónia e elevação. Somos um clube de nobreza. Temos de conversar sobre os temas importantes e há aí alguma coisa a fazer", apontou Martim Mayer, à margem da apresentação de Andries Jonker como futuro diretor-geral para o futebol do Benfica, caso venha a ser eleito. Mas sobre a transferência de Conti para o Lokomotiv de Moscovo que levou a uma investigação no Ministério Público, recusou-se a falar: "Não vou comentar. Não me cabe a mim faze-lo. Espero que seja só arguido e que o processo seja arquivado rapidamente".

Sobre Jonker, Mayer explica o que o levou a escolher o holandês. "É alguém que me honra muito ter aceitado este convite, alguém que vai entregar e trazer este projeto ao futebol do Benfica. Não podemos estar atrás do treinador, é preciso mais do que isso. É alguém que vai potenciar uma quantidade de valor na equipa principal, com José Mourinho e Mário Branco a atingir muito sucesso".