As declarações de José Gomes, treinador do Chaves, após a derrota (1-2) frente ao Moreirense, em jogo da 4.ª ronda da Liga Betclic.
Saída de Bruno Langa
"Há aqui alguma falta de maturidade competitiva, neste momento, porque o Langa não podia continuar, mas o Sandro [Cruz] já estava a chegar e era uma questão de segundos para podermos fazer a substituição. Por falta de maturidade competitiva não o fizemos e o facto de não o termos feito, o jogo entretanto não para, estivemos ali uns minutos e durante esses minutos o Moreirense chega ao segundo golo. Foi um jogo em que imperou o nervosismo e esse nervosismo não deixou que os nossos jogadores mostrassem a qualidade de jogo que podem mostrar."
Lenços brancos nas bancadas
"Se fosse adepto e estivesse na bancada, também não estava satisfeito. Não posso estar satisfeito com a minha equipa, quando tem quatro derrotas. Nem eu, nem ninguém. Se eu fosse adepto do Chaves, também não estava satisfeito nem com o treinador, nem com os jogadores, estava chateado com a minha equipa porque quero ganhar, quero sentar na bancada e ver bom futebol. O primeiro jogo foi atípico, jogámos à volta de 80 minutos ou mais com menos um. No segundo, fizemos um bom jogo, o resultado não espelha aquilo que aconteceu em campo, mas mostrámos coisas muito interessantes e, entretanto, a equipa estava a ser construída. A goleada sofrida em Faro, contra todas as expectativas, por aquilo que tínhamos feito contra o Sporting de Braga, traz intranquilidade, traz desconfiança, o que é normal. Hoje, começámos o jogo em cima do mesmo sentimento que trouxemos de Faro."
Possível saída
"Já tenho 30 anos de treino de futebol e isso permite-me sentir quando é que há circunstâncias em que é melhor para o clube e para equipa que o treinador saia, eu próprio já vivi isso. (...) Sou trabalhador e tenho de respeitar todas as decisões de quem manda, evidentemente. Seria um cobarde, com letras maiúsculas, se eu dissesse 'tenho de ir embora, tenho de abandonar isto', porque poderia ser um problema ainda maior para o clube. O plantel ainda está a ser construído, a assimilação está toda no início. Portanto, fazendo um paralelismo com aquilo que é a valia transmontana, com a resiliência, com a capacidade de sofrimento, de lutar contra a adversidade (...), eu tenho de ficar aqui para lutar, até as pessoas me quererem. A insatisfação dos adeptos é legítima, outra coisa é o trabalho que está a ser feito. Os profissionais e as pessoas com responsabilidade sentem e sabem aquilo que está a ser feito", concluiu.
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