André a multiplicar-se

Foi no corredor central que assumiu papel de protagonista

André a multiplicar-se
André a multiplicar-se

Após 20 minutos a derivar entre a direita e o centro, André André fixou-se no corredor central, onde a sua superior inteligência guindou-o para o papel de protagonista. Se até ao intervalo, a sagacidade com que o Benfica fechou as entrelinhas não permitiu que o seu talento eclodisse, na segunda parte, já com Rúben e Imbula a par, André desequilibrou nas entrelinhas (2) como segundo avançado. Foi dele o cruzamento que redundou numa bola ao ferro de Aboubakar, assim como o passe de rutura que deixou o camaronês na cara de Júlio César. Foi também André que, após um toque primoroso de Varela, assinou o 1-0 (3), na sequência de um lance em que o Benfica, já com Pizzi e Talisca em campo, se desequilibrou, ao não conseguir pressionar a saída dos portistas, ao perder segundas bolas (que fizeram com que Jardel e André Almeida ficassem para trás), e ao deixar o adversário entrar no último terço do terreno em vantagem numérica.

Controlo encarnado

A titularidade de André Almeida, para robustecer o meio-campo, e o surgimento de Corona próximo de Aboubakar foram as surpresas. O posicionamento do mexicano começou por causar transtornos, expondo os centrais a situações de 2x2 (1), mas a forma coesa e compacta como o Benfica defendeu, com as linhas próximas, travou os intentos portistas, capazes de fazerem a bola circular até esbarrarem nas dificuldades para chegarem a zonas de finalização. Com Almeida e Samaris em destaque, o Benfica controlou grande parte da etapa inicial e usufruiu dos lances de maior perigo. Sempre na sequência de pontapés de canto que desnudaram as fragilidades portistas nos duelos aéreos.

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