João Pedro Sousa e uma história com Diogo Gonçalves: «Tive de o chamar e pedir desculpas»
Técnico contou um episódio com o extremo

João Pedro Sousa teve um momento mais descontraído na antevisão ao jogo com o Arouca e aproveitou para lembrar algumas histórias com antigos jogadores, ele que está na iminência de se tornar no treinador com mais jogos na história do Famalicão. Um dos episódios envolve Diogo Gonçalves, extremo que trabalhou com o técnico em 2019/20.
"Por curiosidade estava a ver parte dos jogos da Champions e deparei-me com um lance em que ele faz um golo e fiquei em pele de galinha. Lembrei-me do Diogo. Há histórias engraçadas, há outras menos engraçadas. O Diogo chegou com uma ilusão muito grande e tive várias conversas com ele e com os pais. Eu transmiti o que pensava dele e o que queria dele. No entanto, não começa a titular e aquilo começou a incomodar. Percebi isso. Começa a jogar o Rúben Lameiras e muito bem e o Diogo mostra-se impaciente. Não podia perder o Diogo, era importante para mim, sabia que seria importante durante a época. Não podia deixá-lo baixar os braços e quando vamos a Alvalade, sexta jornada, o Diogo tinha estado constantemente no banco e a ser utilizado. Ele entra e é decisivo e faz assistência para o autogolo do Coates. No primeiro dia da semana tenho sempre conversa com os jogadores sobre semana que passou e sobre o jogo. Estou a falar e depois como faço muitas vezes refiro a importância dos jogadores que entraram. Refiro os três jogadores e deu-me uma branca e não me lembrava do terceiro jogador que tinha entrado e era o Diogo. Foi complicado. Tive a solução que tinha que ter, chamei-o, pedi desculpas e disse que ia ser importante. Ele aceitou as desculpas, cerrou os dentes, avançou, não foi titular nos dois jogos seguintes, mas a partir do momento em que entrou, ficou", contou, entre risos.
Por Pedro Morais
"Por curiosidade estava a ver parte dos jogos da Champions e deparei-me com um lance em que ele faz um golo e fiquei em pele de galinha. Lembrei-me do Diogo. Há histórias engraçadas, há outras menos engraçadas. O Diogo chegou com uma ilusão muito grande e tive várias conversas com ele e com os pais. Eu transmiti o que pensava dele e o que queria dele. No entanto, não começa a titular e aquilo começou a incomodar. Percebi isso. Começa a jogar o Rúben Lameiras e muito bem e o Diogo mostra-se impaciente. Não podia perder o Diogo, era importante para mim, sabia que seria importante durante a época. Não podia deixá-lo baixar os braços e quando vamos a Alvalade, sexta jornada, o Diogo tinha estado constantemente no banco e a ser utilizado. Ele entra e é decisivo e faz assistência para o autogolo do Coates. No primeiro dia da semana tenho sempre conversa com os jogadores sobre semana que passou e sobre o jogo. Estou a falar e depois como faço muitas vezes refiro a importância dos jogadores que entraram. Refiro os três jogadores e deu-me uma branca e não me lembrava do terceiro jogador que tinha entrado e era o Diogo. Foi complicado. Tive a solução que tinha que ter, chamei-o, pedi desculpas e disse que ia ser importante. Ele aceitou as desculpas, cerrou os dentes, avançou, não foi titular nos dois jogos seguintes, mas a partir do momento em que entrou, ficou", contou, entre risos.