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Miguel Ribeiro: «Há uma absoluta insegurança de quem está a arbitrar»

Presidente da SAD do Famalicão esteve na conferência de imprensa após o jogo com o Boavista

Após o final da partida entre Boavista e Famalicão, que terminou empata (2-2) e ficou marcada por várias expulsões, não foi João Pedro Sousa a surgir na sala de imprensa do Estádio do Bessa, mas sim Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, que fez uso da palavra para deixar reparos à atuação da equipa de arbitragem e deixar "um apelo à tranquilidade e à competência".

Declarações de Miguel Ribeiro na íntegra:

"A minha presença aqui vem no sentido de fazer um apelo à tranquilidade e à competência, que podem andar juntas. O que estamos a viver hoje é uma clara falta de tranquilidade e isso retrata o que se passou no jogo.
Conjunto enorme de faltas, más decisões a levar jogo para o caos. Em Vila do Conde tivemos um penálti que o VAR reverteu, hoje absoluta intranquilidade todo o jogo. Por isso faço um apelo à FPF e Liga, sendo certo que a Liga não tem o Conselho de Arbitragem e Conselho de Disciplina no seu edifício, algo que nos coloca numa situação algo precária e que contribui para insatisfação. Os jogos andam à volta dos árbitros e da suas decisões e não pode ser.

Hoje o Famalicão foi prejudicado, já tem sido. Este jogo é uma demonstração pública para o estado atual do futebol. A nossa insatisfação é pública de hoje e de outros jogos. Há uma absoluta insegurança de quem está arbitrar. Nota-se no resultado final e já não é a primeira vez que acontece.

Em sete jornadas está a ser exagerado. Apelo público para tranquilidade e competência. Como está não podemos continuar. Famalicão pauta a sua conduta pela competência e tranquilidade. O nosso passado atesta tudo o que temos feito pelo futebol português. Volte a competência e tranquilidade, caso contrário o futebol será mergulhado no caos jornada após jornada.

Temos uma marca a defender, estamos num patamar negativo, os direitos televisivos estão para ser centralizados, e é preciso potenciar o produto. Este clima dá um rótulo extremamente negativo e é justo ser negativo. Não nos podemos rever jogo após jogo neste caos. Não conseguimos dizer quem joga bem, ou joga mal, só se fala de de arbitragem. Foram atores principais de um filme que não é o seu papel."

Falta de competência exclusiva das equipas de arbitragem?
"Quero crer que o campo da competência advém da intranquilidade que estamos a viver. Apelo à tranquilidade, Acredito nos árbitros e na competência. Há um clima demasiado instável e intranquilo para avaliar com justiça.

Apelo a que os órgãos que têm poder coloquem tranquilidade no futebol e que isso traga competência.
Não faço ideia das expulsões, não sei o porquê. Estou admirado, naturalmente. Esta intranquilidade teve o seu ponto máximo nos lances dos cartões vermelhos. Passar a papel de protagonista que era evitável. Se os árbitros não conseguem distinguir as emoções de um jogo, essencialmente após um golo, e seguem tudo 'by the book', então o melhor é meter o VAR a apitar desde Lisboa e ligar as colunas de som para avaliarem o jogo."
Por Record
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