José Mota, treinador do Farense, defendeu que o empate era o resultado mais justo. Os algarvios perderam em casa do Moreirense por 1-0.
"Entramos melhor no jogo, tivemos mais bola, estávamos a ser melhor equipa que o Moreirense. O fator deslumbramento criou desequilíbrio, como se notou no lance do golo. É importante proteger o golo, foi o que o Moreirense fez, nunca mais se desequilibrou. Foi uma equipa num bloco muito compacta a defender e a atacar e seria difícil penetrar. Para agravar isso, depois do golo foram mais equipa nas transições e terminaram a primeira parte com sinal mais. Sabíamos o que íamos encontrar na segunda parte, o Moreirense nunca criou grande perigo, mas nós também não. O jogo esteve num enredo em que as coisas não conseguiam ser diferentes, muitas vezes não tivemos qualidade suficiente para conseguir situações de golo. Obrigamos o adversário a fechar-se muito mas não conseguimos o golo. Ficou um certo amargo porque acho que o Moreirense não foi superior. O 0-0 era o resultado mais justo para aquilo que se produziu no encontro."
José Mota explicou ainda os protestos à equipa de arbitragem: "No final do jogo fui falar com o senhor árbitro e disse que não aceitava o tempo de desconto que deu. Nos seis minutos houve uma substituição e a entrada da equipa médica do Moreirense, que esteve dois minutos e 30 em campo. Um dos jogos que perdi o árbitro deu 12 minutos e depois deu 17. Isto é só para alguns ou para todos? Ainda na semana passada estávamos a vencer e deram sete minutos e depois mais três. Somos todos da Liga e todos temos de ser respeitados", atirou.
Por Bruno Freitas