Nuno Pinto da Costa, neto do falecido presidente do FC Porto, participou no podcast 'O último bastião', dedicado aos azuis e brancos, no qual abordou vários temas da atualidade do clube. Entre considerações várias à atual gestão de André Villas-Boas, Nuno Pinto da Costa vincou aqueles que devem ser os principais alvos da direção do clube.
"Esta direção está muito focada em atacar sócios, não percebeu, perdeu-se um bocadinho o norte. Não só na questão financeira, porque evidentemente que ter dinheiro é importante, porque nós com dinheiro podemos contratar melhores jogadores, melhores treinadores, ter melhores instalações e estar mais perto daquilo que é o objetivo, que é ganhar. Agora, o dinheiro é um meio para atingir esse fim. O FC Porto nunca foi um clube rico e conquistou a Europa e conquistou o mundo e nunca foi um clube rico, nunca", disse, fazendo uma referência implícita aos processos disciplinares que resultaram dos acontecimentos da Assembleia Geral de novembro de 2023: "O meu avô sempre foi alguém que conseguiu unir, que conseguiu agregar os portistas em torno daqueles que eram e continuam a ser os principais rivais e as lutas que o FC Porto tem. Os inimigos não estão cá dentro, não são os associados. A prioridade não pode ser suspender sócios, expulsar sócios. A prioridade é a luta contra o centralismo, contra o Benfica, contra o Sporting. Esses sim são os nossos rivais e não os nossos."
No que diz respeito ao "projeto desportivo" de André Villas-Boas, Nuno Pinto da Costa diz que "ninguém sabia qual era", pois o foco estava em "contas, ativos, passivos, lucros, prejuízos, milhões, empréstimos obrigacionistas". "Interessava entrar pelo campo financeiro porque era o único campo em que poderiam atacar a direção que tudo ganhou, que conquistou a Europa e que conquistou o Mundo. Agora querem acusar os jogadores e pôr a culpa toda nos jogadores. E a culpa não é só dos jogadores, porque foram cometidos erros graves do projeto desportivo ao longo do ano", afirmou, pormenorizando dois dossiês em concreto: "A começar pela escolha do próprio treinador. O salário do Sérgio Conceição era a mensagem que nos queriam passar... Que era demasiado elevado. E ainda hoje não sabemos ao certo quanto é que se gastou entre o despedimento do Vítor Bruno, a contratação do Anselmi, o salário do Anselmi... E vai-se a ver e se calhar gastou-se mais do que era o salário do Sérgio Conceição. Temos também o caso do Pepe, que também alegavam que o seu salário era demasiado elevado, mas depois a coerência não bate certo, porque vai gastar-se perto de 17 milhões de euros a contratar o Nehuén Pérez. Na minha opinião, e cada um terá a sua, o Pepe é um dos melhores capitães e jogadores, não só do FC Porto, mas também do futebol mundial. E mesmo apesar da idade que tinha, eu acho que ainda seria uma mais-valia, uma liderança em campo, que falta atualmente, seria um líder de balneário, e seria uma mais-valia para o FC Porto e para a defesa do FC Porto. E muito possivelmente o jogo do FC Porto-Benfica e estes resultados não aconteceriam com o Pepe. Estou convicto disso."
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