António Tavares garante que Villas-Boas está "atento" e "muito próximo dos problemas que estão a surgir"

• Foto: José Gageiro/Movephoto

António Tavares, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do FC Porto, acredita que a equipa vai voltar aos bons resultados já em Bruxelas, frente ao Anderlecht, garantindo que André Villas-Boas tem estado próximo e preocupado em resolver todos os problemas do clube. 

"Nós temos que trabalhar e ter o foco em duas palavras: unidade e vitória", começou por dizer em declarações à Renascença, assegurando que o presidente portista "tem estado muito atento e muito próximo dos problemas que estão a surgir e tem estado preocupado em resolvê-los".

"Resolve-os dando às equipas de todas as modalidades as condições necessárias para que possam continuar com este ADN do FC Porto que é um ADN de vitória", acrescentou António Tavares, que assume que a equipa de futebol tem sido "infeliz em campo" e que considera "naturais" as dificuldades encontradas pela atual direção, "num processo de transição após 42 anos muito impactantes do 'presidente dos presidentes', Pinto da Costa".

Ainda assim, o líder da MAG confia nas capacidades de André Villas-Boas. "É natural que o presidente que viesse a seguir tivesse determinado tipo de dificuldade. Mas André Villas-Boas teve uma vitória expressiva no ato eleitoral de abril e ainda há dias viu confirmada numa Assembleia Geral a sua liderança", vincou, completando: "O atual presidente é um homem experiente, é um homem que conhece muito bem o meio e está a fazer um grande esforço para se adaptar."

Sobre as críticas em torno de Vítor Bruno, António Tavares prefere manter-se à parte, mas lembra que o treinador é o primeiro a querer voltar aos bons resultados. "Não me compete a mim pronunciar sobre essa matéria, mas todos os desafios são decisivos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos, a começar pelo técnico Vitor Bruno, queremos em Bruxelas dar a volta a este problema e atirar para trás das costas este momento menos bom que já tivemos noutras alturas da nossa história. O que acontece - e ainda bem - é que estamos pouco habituados a isto. Somos exigentes e queremos voltar a essa exigência", concluiu.

Por Record

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