Conselho de Arbitragem e o golo do Belenenses SAD ao FC Porto: «Não existe infração»

O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) fez um esclarecimento relativo ao golo do do Belenenses SAD no empate (1-1) diante do FC Porto, considerando que a ação do médio dos azuis Show foi legal, na jogada que antecedeu o tento de André Santos.

"Importa avaliar se a ação do jogador Show é faltosa e merecedora de intervenção do VAR para anular o golo. Para essa análise devemos aferir se a ação de bola na mão constitui infração. Ora, de acordo com as Leis de Jogo existe infração se a bola bater na mão do jogador e de imediato for obtido golo ou criada oportunidade de golo. Como é percetível, nenhuma das situações ocorreu. Acrescente-se ainda que o jogador Show tem o braço junto ao corpo e que este não foi um ato deliberado para jogar a bola com a mão", refere o CA num esclarecimento público, vincando que "não existe qualquer infração ou irregularidade no lance".

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Recorde-se que o lance mereceu várias críticas dos portistas, nomeadamente de Francisco J. Marques. Leia a análise dos especialistas Record aos casos do jogo AQUI

Leia o esclarecimento público do CA:

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"Junto ao círculo central, o jogador Loum do FC Porto cabeceia a bola contra o jogador Show do Belenenses SAD, estando este a escassos dois metros e tendo o braço encolhido e junto ao corpo.

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Conselho de Arbitragem e o golo do Belenenses SAD ao FC Porto: «Não existe infração»

A bola acaba por bater no braço do jogador do Belenenses SAD que posteriormente a domina e a envia para o seu ataque. No entanto, Licá volta a fazer um passe para trás e a bola vem novamente para meio-campo do Belenenses SAD, iniciando-se uma nova fase de ataque que vai culminar no primeiro golo deste jogo da Liga NOS.

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Importa avaliar se a ação do jogador Show é faltosa e merecedora de intervenção do VAR para anular o golo.

Para essa análise devemos aferir se a ação de bola na mão constitui infração. Ora, de acordo com as Leis de Jogo existe infração se a bola bater na mão do jogador e de imediato for obtido golo ou criada oportunidade de golo. Como é percetível, nenhuma das situações ocorreu.

Acrescente-se ainda que o jogador Show tem o braço junto ao corpo e que este não foi um ato deliberado para jogar a bola com a mão.

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Por outro lado, tratando-se de uma nova fase de ataque, o VAR não poderia intervir para anular o golo.

Em fevereiro de 2018, este Conselho de Arbitragem já esclarecera publicamente o que se entende por «fase de ataque», de acordo com o Protocolo do IFAB para o videoárbitro.

Recorde-se o que foi dito nessa altura. «O Protocolo VAR define que se uma equipa cometer uma infração na fase de ataque e, como resultado dessa ação, obtiver golo ou beneficiar de um pontapé de penálti o lance deve ser revertido. Ou seja, o golo ou pontapé de penálti deverão ser anulados e assinalada a falta.

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O IFAB, num recente esclarecimento feito aos árbitros portugueses, definiu que a fase de ataque consiste numa jogada que vá rapidamente na direção da baliza adversária.

Quando a equipa que desenvolve uma fase de ataque decide recuar em direção ao seu meio-campo ou a defesa adversária joga a bola passa a ser uma nova jogada, eliminando-se as eventuais infrações técnicas cometidas na anterior fase de ataque».

Em conclusão, não existe qualquer infração ou irregularidade no lance do primeiro golo do jogo Belenenses SAD-FC Porto.

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