O facto de figuras de diversas áreas terem sido apanhadas nos emails a pedir bilhetes ao Benfica foi considerado por Francisco J. Marques "uma face do polvo. É uma série de interesses e influências em que o Benfica exerce o seu magistério pela forma como concede essas benesses", acusou o diretor de comunicação do FC Porto.
O responsável dos azuis e brancos recordou as denúncias graves sobre ligações de Ricardo Costa, antigo presidente da Comissão Disciplinar da Liga, aos encarnados, e que tiveram o silêncio como resposta. "Desafiámos a que fizesse um esclarecimento público e nem uma palavra. A sabedoria popular diz que quem cala, consente. Tudo o que dissemos era verdade. Desde que este escândalo de proporções bíblicas começou, todos os visados se remeteram ao silêncio, com exceção de Luís Filipe Vieira, mas sem dizer nada de substantivo ou concreto. Isto mostra o quanto essas pessoas estão comprometidas", asseverou Francisco J. Marques.
Quanto a Ricardo Costa, o ‘Universo Porto da Bancada’, do Porto Canal, foi palco de mais críticas. "Decidiu matérias relevantes de cariz disciplinar com um lado de adepto do Benfica. A forma como a generalidade das pessoas no futebol português estão caladas em relação a isto é preocupante. O que importa é termos consciência de que há um tempo que deve terminar e outro tempo que deve começar, em que tudo deve ser transparente. Não pode haver presidentes de Comissão Disciplinar, ou outros responsáveis do futebol, ao serviço de um determinado clube. Trata-se de um sem-número de práticas questionáveis e em todas elas está envolvido o Benfica", sublinhou Marques, acrescentando que "há comportamentos de entidades públicas que são inaceitáveis".
Por último, o diretor de informação portista salientou que "Ricardo Araújo Pereira reconheceu ter recebido o email de Ricardo Costa" que levou o próprio Marques a inseri-lo no "âmbito dos cartilheiros"das águias.
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