João Pinto lembra o dia em que partiu um dedo do pé e fez um buraco na bota para poder jogar

João Pinto sempre foi conhecido pela panóplia de histórias que tem do período que passou no FC Porto e, este sábado, fez questão de partilhar algumas delas no programa "FC Porto em Casa", da FC Porto TV.

O antigo capitão abriu o livro e recordou alguns dos melhores momentos que teve de azul e branco, mas também alguns dos episódios mais insólitos que proporcionou. Inclusive a fase em que partiu um dedo do pé direito, esteve para parar um mês, mas fez um buraco na bota e pinto a meia com graxa para poder continuar a jogar.

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"Houve um jogo em que parti o dedo pequeno do pé direito e davam-me para aí um mês para estar parado. Então no dia do jogo não me puseram gesso, só uma ligadura e eu queria pôr a sapatilha no pé e não conseguia. Quando cheguei a casa comecei a andar normal. Comecei a andar de um lado para o outro e não doía. O dedo só doía apertado, com a força da bota. Então cheguei a segunda-feira, dia de folga, fui a uma sapatilha velha que tinha e fiz um buraco num sítio do dedo. Comecei a andar e não doía nada. Era no pé direito e eu pensei que como nunca cruzava com a parte de fora do pé e também nunca chutava, comecei a bater bolas contra a parede com a parte de dentro e com o peito do pé. Não doía. Posto isto, pensei que no treino e ia ser eu e os outros. Fui ao roupeiro, pedi uma bota mais larga um bocado, mas fiz logo o buraco. Fiz o buraco, pus a bota e comecei a correr lá dentro no corredor. Não doía. Fui ao sapateiro outra vez e pedi-lhe para pintar o buraco. Ele pintou e eu fui treinar normal, sempre com aquilo pintado. No fim-de-semana joguei com a bota rasgada e andei um mês assim, jogar com um dedo partido", recordou, entre risos, lembrando ainda o dia em que foi operado à cara e mesmo assim decidiu continuar a treinar e a jogar.

"Tive uma lesão na cara, fui operado e ouvi uma conversa a dizer que me iam poupar um mês por causa das competições europeias. Perguntei ao doutor quando é que íamos ao médico e íamos no dia a seguir. Fomos e eu perguntei o que aconteceria dali a um mês se levasse cotovelada. Ele disse que ia ter de ser operado outra vez. Então eu disse que se fosse para a semana ou dali a um mês era igual. Treinei e joguei. Não saí por ter a cara metida dentro", partilhou.

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Por Pedro Morais
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