Pinto da Costa: «Arsène Wenger e Mircea Lucescu chegaram a assinar contrato com o FC Porto»

Foto: Getty Images
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Líder dos dragões assume que só não foram vieram devido às exigências dos respetivos clubes

Pinto da Costa revelou, em entrevista à revista Dragões, que contratou todos os treinadores que quis para o FC Porto, exceto o francês Arsène Wenger e o romeno Mircea Lucescu. O presidente dos dragões explicou que ambos falharam devido às exigências dos respetivos clubes onde estavam.

"Consegui contratar todos os treinadores que quis, exceto dois. Um deles foi o Arsène Wenger, que estava então no Monaco e eu acreditava que ele viria a ser um grande treinador. Por intermédio do Luciano D'Onofrio, veio ao Porto, almoçámos no hotel Porto Palácio, na altura Sheraton, ele aceitou vir para o FC Porto. Firmámos, inclusive, condições, porque ele estava convencido de que o Monaco o libertaria e que ele poderia vir, apesar de ter contrato por mais um ano. Mas, contrariamente ao que ele dizia, e nós chegámos a fazer o contrato dentro desse pressuposto, o Monaco não autorizou, nem quis negociar. No ano a seguir surgiu o Arsenal e já não valia a pena estar a fazê-lo vir cá", começou por revelar Pinto da Costa, virando depois a página para Lucescu.

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"O outro, o Mircea Lucescu, também esteve cá no Porto e toda essa história foi muito engraçada, porque ele ficou em casa de uma irmã do falecido e querido Reinaldo Teles, onde esteve escondido da comunicação social durante dois dias. A irmã do Reinaldo levava-lhe a comida, porque ele não saía para ninguém o ver, e fechámos contrato. Ele estava no Dínamo de Bucareste e dizia também que o clube o deixava sair, mas o Dínamo não só não permitiu a sua saída, como exigiu um dinheirão. Depois surgiu um clube italiano (Pisa) que pagou o que o Dínamo queria, e ele foi. Ainda hoje me fala nesse episódio, porque quando cá esteve dei-lhe um emblema do FC Porto de brilhantes, que ele usa por vezes. Há tempos veio de férias a Portugal e trazia na lapela o emblema que lhe ofereci. Tive pena, porque, como veio a verificar-se, era um treinador com qualidade e em que eu acreditava. Os dois chegaram a assinar contrato na condição de ser libertados pelos seus clubes", recordou o líder portista.

Por Record
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