Dominik Prpic deixou o Hajduk Split como um dos valores emergentes do futebol croata e, agora no FC Porto, vai despertando o interesse dos seus compatriotas. Em entrevista ao '24 Sata', o central recordou algumas passagens destes primeiros quatro meses na Invicta, entre elas a ferida na cara que lhe foi provocada por Arnautovic, em jogo com o Estrela Vermelha, na Liga Europa, e a forma como viveu o clássico com o Benfica, em comparação até com os dérbis croatas.
As pessoas no FC Porto ainda se lembram de Tomislav Ivic?
"Como poderiam esquecer?! Recentemente, o nosso treinador Francesco Farioli organizou uma visita ao museu do clube. Ele próprio, mas também todos nós que não crescemos no FC Porto, quisemos conhecer a rica história do clube, e foi aí que me perguntaram por Tomislav Ivic. Claro que sabia de quem estavam a falar, deixou uma marca profunda no Hajduk Split e no FC Porto."
O clube insistiu para que aprendesse português?
"Não, ninguém insistiu, mas inscrevi-me num curso assim que cheguei. Já domino os termos do futebol, consigo pedir comida num restaurante, comunicar na rua... Acho que aprender uma língua é útil, mas também demonstra respeito pelo meio em que se está inserido."
A camisola do Hajduk é pesada... como a do FC Porto?
"Diria que é muito semelhante, só que não senti qualquer pressão até agora porque não perdemos nenhum jogo no campeonato, apenas na Liga Europa, mas as reações não foram particularmente más. Pelo que ouvi de ex-companheiros de equipa, houve situações e pressão nas épocas anteriores em que não conseguimos um bom resultado, mas até agora está tudo ótimo. É uma mentalidade semelhante, as pessoas vivem para o futebol, toda a cidade respira pelo clube."
No jogo contra o Estrela Vermelha, Arnautovic abriu-lhe a face e o clube homenageou-o com uma publicação nas redes sociais: "Um dragão nunca recua"...
"Chegou-se a dizer que ele me bateu de propósito, mas não foi isso que aconteceu. Depois do jogo apertou-me a mão e disse que tinha sido um acidente. Somos os dois combativos e, em campo, fazemos tudo para ganhar, mas quando o jogo acaba, tudo é esquecido."
Assistiu ao clássico contra o Benfica a partir do banco de suplentes. Este jogo pode ser comparado, em termos de atmosfera, ao dérbi Hajduk Split-Dinamo Zagreb?
"Em termos de rivalidade, sim, é evidente que o Benfica é o nosso maior rival, tal como o Hajduk-Dinamo, mas diria que os adeptos na Croácia são diferentes. Os nossos adeptos são mais numerosos, há muitos deles, mesmo em jogos fora, são barulhentos e apoiam-nos, o que significa muito para nós."
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