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13 setembro

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André Villas-Boas volta à Supertaça: «É mais uma página épica...»

Presidente do FC Porto alarga o 'ouro da casa' a todo o universo FC Porto e fala de sentimentos indiscritíveis

• Foto: Lusa

A revista Dragões de julho conheceu a luz do dia esta quinta-feira e destaca-se pelo editorial de André Villas-Boas, intitulado "A Visão do Presidente".

Leia na íntegra: 

"O mês de julho pareceu mais longo que o habitual pela intensidade com que fol vivido. Foi um mês recheado de acontecimentos de elevada importância para o universo azul e branco.

Tivemos a oportunidade de mostrar com profundidade aquilo que pretendemos para o nosso futuro e o envolvimento que é necessário para sermos fiéis à estratégia traçada. Um Clube que investe em si próprio. Um clube que se reúne de mulheres e homens que, para além das suas competências técnicas, encarnam valores que nos são caros. O envolvimento com o quotidiano do clube, com as suas estruturas, com as suas bases e com os seus associados são fundamentais. A feliz expressão "ouro da casa" entrou no nosso dia a dia e, hoje, podemos dizer ao Universo Portista que está oficialmente lançada a nossa equipa de Futebol Feminino.

Por vezes voltar às origens é revitalizador. O "ouro da casa" sempre cá existiu. Os nossos colaboradores, técnicos, atletas e sobretudo os nossos sócios e simpatizantes sempre cá estiveram. Todos os dias, em todas as horas. Tivemos foi que nos interrogar sobre o porquê de não o

valorizarmos. Chegou esse momento. Interrogámo-nos, refletimos, discutimos entre nós e fizemos uma opção clara.

Temos que investir mais em nós próprios, de forma sustentada. Desde a base até ao topo, o desporto, a competição e a organização com uma visão clara.

Trabalhando com equipas técnicas envolvidas com a história e com o futuro do FC Porto, que dos escalões mais baixos da formação até às equipas A imprimam uma cultura de trabalho sobre o talento, que mostre aos atletas que vale a pena estar aqui e lutar de Dragão ao peito. Formando atletas que percebam que há valores do clube que os engrandecem e protegem, pois no trabalho sério está uma enorme virtude. Podemos aqui referenciar Rodrigo Mora, Vasco Sousa, Anhá Candé, Gonçalo Sousa, Gabriel Brás, Martim Fernandes, entre outros Atletas, conscientes das suas capacidades, mas cientes da responsabilidade da sua missão enquanto parte de um Clube de perfil e alma vencedora. Com colaboradores leais a uma estratégia, para serem o suporte tantas vezes invisível, mas não menos importante, de um ecossistema representativo de uma comunidade que se reúne à volta de um Clube com um espírito e uma dedicação sem paralelo.

Vendo muita dessa gente batalhadora, os nossos sócios e simpatizantes, a virem à rua, à praça pública, ao estádio mostrarem o quão orgulhosos são do seu tesouro, do ouro da sua casa, e do que são capazes para verem brilhar. Nós gostamos do ouro não por ser caro, gostamos do ouro porque brilha e não perde qualidades. É resistente e eterno.

Que bonito que foi ver o retorno à Baixa do Porto da equipa para mostrar os seus novos equipamentos. Aqueles milhares de pessoas, uma alegria indescritível, um diálogo fantástico entre os adeptos e os seus ídolos. Ou aquele jogo de apresenta- ção em que os jogadores surgem no meio dos adeptos, mostrando que fazem parte desta grande família.

Que arrepiante que é ver, todos os dias, o número de sócios aumentar - quase mals 6.000 desde maio-, a responder a todos os desafios lançados, a esgotar lotações, a assegurar o seu lugar anual no nosso Estádio do Dragão, a marcar presença em número em todas as iniciativas e jogos do Clube.

Que indescritivel é ver o nosso FC Porto sofrer um primeiro, um segundo e um terceiro embate e olhar à nossa volta e ver que todos, todos, sem brechas ou hesitações, continuavam a acreditar que ainda íamos vencer. E vencemos. Somos assim. Dúvidas houvesse, assim se viu a estirpe deste Clube, o porquê de ser o clube mais titulado do futebol português. Na final da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Sporting, uma equipa motivada soube olhar para si própria e aí encontrar força e talento para recuperar de um resultado negativo, 3-0, para uma vitória espetacular e merecida por quatro golos contra três, 4-3. Os conhecimentos

e a convicção de Vitor Bruno não serão esquecidos. Acreditar em nós, sempre. É mais uma página épica para o livro da Nossa História.

Sei que esta época desportiva vai ser o que todos desejamos. Porque estamos todos juntos à volta do mesmo designio. Somos todos o "Ouro da Casa".

Por Record
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