Foi aos “críticos de duvidosa isenção”, mas sobretudo a “alguns comentadores e conhecidos sócios do FC Porto” que, “aproveitando tribunas públicas de opinião, várias vezes emitem apreciações e críticas à forma como o clube é gerido”, que a comissão de apoio à recandidatura de Pinto da Costa se dirigiu, ontem, através de um comunicado. Para o grupo de apoio à liderança do presidente azul e branco, quem não está satisfeito deve ir a votos assim que possível.

“Se, eventualmente, alguém não concordar com as linhas de orientação do FC Porto só tem um caminho a assumir: (...) cumprir as disposições estatutárias, recolher as assinaturas necessárias e solicitar uma assembleiageral extraordinária, com o objetivo de discutir aquilo que julgar pertinente e, se para tanto recolher os apoios necessários, concorrer às eleições, apresentando-se como alternativa”, pode ler-se no documento.

A tomada de posição surge no seguimento, como a própria comissão vincou, dos factos que “culminaram com a saída do anterior treinador da equipa de futebol, Paulo Fonseca, (...) assim como de Angelino Ferreira, que terá resignado com produção de efeitos a partir de 31 de março”. Num momento conturbado do clube, a comissão de apoio à recandidatura de PC quis “solidarizar-se publicamente com Pinto da Costa, personalidade a quem desde a primeira hora conferimos total credibilidade e confiança para liderar o nosso clube”, deixando no ar a hipótese, “desde que o presidente esteja de acordo, de desencadear os procedimentos tendentes à formalização de mais uma candidatura a um próximo mandato”.