O lance entre António Silva e Deniz Gül, dentro da área do Benfica, aos 88 minutos do clássico (0-0) realizado a 5 de outubro, provocou desagrado entre os responsáveis dos dragões, que, segundo Record apurou, não compreendem o facto de a equipa de arbitragem liderada por Miguel Nogueira não ter assinalado o puxão de camisola do central português.

O FC Porto sente que a sua visão do lance está validada pelas imagens que foram divulgadas durante o dia de ontem, e que os alertas que lançou junto do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), manifestando discordância e preocupação em relação à nomeação de Bruno Esteves para a função de VAR, afinal tiveram consequências negativas no desenrolar do jogo.

Ainda de acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, por agora, não está prevista uma tomada de posição pública, mas o FC Porto marcará posição junto das entidades responsáveis. Ainda assim, há a expectativa de que o presidente André Villas-Boas possa verbalizar o descontentamento dos dragões no decorrer desta semana, por ocasião da sua presença na Portugal Football Summit, mesmo tratando-se de um evento organizado pela FPF.

Se o referido lance na área do Benfica causou desagrado, maior foi a indignação relativamente ao que se passou, na manhã de domingo, na derrota da equipa B, frente ao Torreense. Aí, a revolta fez-se sentir logo no final do jogo, visando a atuação do árbitro Vítor Ferreira: “Continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente, dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional”, escreveu o FC Porto no seu site.