Em causa está o atraso do jogo de sábado entre FC Porto e Marítimo e Liga diz que cabe à justiça desportiva avaliar se os dragões se atrasaram de propósito...
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) rejeitou este domingo "qualquer responsabilidade" pelo atraso do jogo de sábado entre FC Porto e Marítimo e diz que cabe à justiça desportiva avaliar se os dragões se atrasaram de propósito.
Fonte oficial da LPFP disse à agência Lusa que no caso de ter havido intenção deliberada do FC Porto de atrasar o jogo (o Sporting jogava à mesma hora e as duas equipas estavam a disputar o apuramento), os dragões podem vir a ser punidos com a derrota no jogo e consequente perda de pontos. No caso de se determinar que não houve dolo, a punição a aplicar ao clube nortenho pode ser apenas uma multa.
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A mesma fonte acrescentou que no jogo do Dragão, a contar para a última jornada da fase de grupos da Taça da Liga, a equipa insular "chegou ao campo à hora combinada", ao contrário da equipa azul e branca, que se atrasou e teve de ser chamada pelos delegados.
"Os delegados foram buscar a equipa que estava atrasada e esse atraso pode configurar uma de duas situações: ou se trata de um atraso sem dolo ou houve uma intenção deliberada", disse a mesma fonte, acrescentando que cabe à justiça desportiva averiguar qual das duas situações ocorreu.
Questionado sobre que instância da justiça desportiva pode averiguar a questão, a mesma fonte admitiu que a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da LPFP pode, por sua própria iniciativa, abrir um processo.
Criada em 2012, a CII funciona no seio da LPFP, de forma independente e autónoma, com competências para instaurar processos disciplinares ou de inquérito, dirigir os mesmos, deduzir arquivamento ou acusações e, neste último caso, sustentá-las perante o órgão decisório disciplinar, isto é, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
Por outro lado, a fonte oficial da LPFP admite que "não está fora de causa a direção da Liga poder participar o caso ao Ministério Público", caso se comprove que houve, de facto, dolo por parte dos dragões no atraso do começo do jogo.
O FC Porto apurou-se no sábado para as meias-finais da Taça da Liga ao derrotar o Marítimo por 3-2, com o golo da vitória a ser apontado de grande penalidade nos descontos, aos 90+6, num jogo que começou alguns minutos atrasado face à partida Penafiel-Sporting (1-3).
O golo da vitória dos dragões eliminou assim da prova o clube de Alvalade (graças ao maior número de golos marcados), num momento em que a partida do Sporting já tinha terminado.
Após o jogo, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, criticou o atraso no começo do FC Porto-Marítimo, bem como a marcação da grande penalidade que deu a vitória aos "azuis e brancos".
A Lusa contactou o Sporting para saber se o clube de Alvalade iria apresentar um protesto formal quanto ao atraso no FC Porto-Martítimo, mas uma fonte oficial remeteu apenas para as declarações de sábado do presidente leonino.
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