Fernando Gomes catalogou o
empréstimo obrigacionista de 55 milhões de euros feito pelo FC Porto como "um sucesso". O administrador da SAD para a área financeira assinalou que a operação irá servir integralmente para pagar o empréstimo obrigacionista que vence em novembro deste ano.
"A preocupação inicial era realizar os 40 milhões de euros necessários para pagar o empréstimo obrigacionista em curso. A operação de troca foi para dar aos pequenos acionistas a possibilidade de melhorarem a taxa de juro do anterior investimento. A isso corresponderam com um valor de 18 milhões de euros, o resto, de 22 milhões de euros, será para pagar o que falta do financiamento que realizámos em 2021-2023 e que em novembro deste ano se vence. O resultado desta operação seria integralmente, numa primeira linha, para pagar esse empréstimo. E, para que não haja perante os investidores qualquer hesitação, assumimos o compromisso de realizar estes meios financeiro. Eles serão depositados até momento do vencimento da operação em novembro para pagar aos investidores que connosco vieram em 2021. Este era objetivo inicial e operação correu bem", afirmou.
O responsável portista revelou que logo no primeiro dia do lançamento da mais recente operação foram obtidos 36 milhões dos 40 milhões de euros iniciais e, por isso, o FC Porto decidiu aumentar o seu montante global para 55 milhões de euros. "Entendemos que tínhamos aqui a oportunidade de financiar a tesouraria do FC Porto num momento em que, todos os anos, é delicada: no final de época, muitas vezes há a cessação de contactos de quem sai, a renovação com alguns, contratação de novos, é sempre momento de alguma pressão financeira. Daí termos decididos ir até aos 55 milhões de euros para com estes 15 milhões que vão além do empréstimo obrigacionista 2021-2023 podermos financiar a atividade corrente do FC Porto", disse.
Por Rui Sousa
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