Francisco J. Marques considerou que a confusão que se instalou junto ao banco do Benfica no final do jogo com o Sp. Braga foi o episódio "mais grave da época" e lamentou um tratamento diferenciado quando este tipo de situações acontecem em jogos do FC Porto.
"Na semana passada, o FC Porto fez um golo excepcional pelo Otávio e houve uma grande festa, com o nosso treinador a fazer uma corrida para festejar que até fez lembrar a do Mourinho em Manchester. Na sequência disso, o nosso treinador foi expulso e no relatório diz que invadiu a área técnica adversária, o que não se comprova pelas imagens... Mas nem vou por aí. Entretanto, no sábado aconteceu isto no Estádio da Luz. Quando foi o golo do Benfica um adepto invadiu o campo e stewards não atuaram… Não tenho dúvidas que este foi o episódio extra-jogo mais grave desta época", referiu o diretor de comunicação dos dragões no Porto Canal, que também se queixou das várias campanhas difamatórias contra elementos do FC Porto.
"Há objetivamente uma campanha anti-FC Porto e às pessoas do FC Porto, há uma perseguição que persiste há meses e meses ao Taremi, a Sérgio Conceição, ao presidente Pinto da Costa e agora aparece um novo alvo: Otávio. Nunca vemos este tipo de olhar fino, amplificado, de todas as ações como acontece no FC Porto", atirou.
Sobre
a escusa solicitada pela juiza Paula Lages para não julgar um recurso do Benfica, em que está em causa a realização de dois jogos à porta fechada, algo que foi recusado pelo coletivo do Tribunal da Relação de Lisboa, Francisco J. Marques lamentou a decisão. "A conclusão que se chega é que também nos juízes há uma enorme quantidade de adeptos do Benfica. A única atividade em que não há benfiquistas é nos árbitros. Admito que é perfeitamente possível que estas pessoas sejam capazes de julgar com imparcialidade, o problema está na imagem que se passa disso. O presidente da CMVM não vai decidir no caso da TAP porque tem 12 mil euros em obrigações, mas quando se trato do Benfica já não há problema nenhum. É sempre um caso à parte. Se a senhora juíza agora decidir em consciência a favor do Benfica, as pessoas vão desconfiar. O problema está aí e devia ser evitado isso", considerou.
Por Record
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