João Brandão orientou esta quinta-feira o primeiro treino do FC Porto B nesta pré-época de 2024/25, isto depois de três dias preenchidos por exames médicos. O técnico, de 41 anos, volta à Invicta depois de seis anos divididos por Ucrânia, Al Duhail, Botafogo e Al Nassr, integrado na equipa técnica de Luís Castro. Assim, admitiu que "o chamamento do FC Porto bateu profundo" no seu coração e falou também da sintonia existente com Vítor Bruno.

Convite

"Tem sido um regresso muito positivo. Quando regressamos a um local que gostamos, as sensações são boas e o sentimento é positivo. Aquando das primeiras conversas com o presidente e com a estrutura do futebol, o chamamento do FC Porto foi algo que bateu profundo no meu coração. Foi fácil tomar a decisão de regressar a uma casa da qual gosto muito."

Em casa

"É um sentido de responsabilidade e um orgulho muito grande representar o FC Porto. Há muito trabalho para desenvolver e muito talento para potenciar. Aqui, temos aquilo que o Vítor Bruno chamou, e muito bem, de ouro da casa. Queremos potenciá-lo ao máximo. O objetivo passa por sermos uma equipa extremamente competitiva e por promover jovens à equipa principal."

Vítor Bruno

"Já falámos, até porque temos uma relação pessoal, e agora também profissional. Temos valores que se assemelham e é fácil trabalhar com gente com o profissionalismo, o caráter e a personalidade do Vítor Bruno. Também temos um objetivo comum, que é o bem do FC Porto."

Projeto

"Somos muito aquilo que vivemos, mas também aquilo que refletimos. Na equipa técnica do Luís Castro, vivenciei muitas coisas que me fizeram crescer, refletir e melhorar. Chego um João Brandão mais completo e mais rico naquilo que é o seu conhecimento. Foram quatro países e três continentes diferentes. Este projeto tem uma grandeza que me fascinou e a credibilidade das pessoas que o lideram foi decisiva para tomar esta decisão."

Objetivos

"Quer eu, quer a minha equipa técnica, temos um conhecimento profundo da realidade competitiva da Segunda Liga. Além do desenvolvimento individual, tem de haver um pensamento coletivo com os valores FC Porto. Profissionalismo, determinação, ambição e disciplina são coisas que a equipa tem de levar para dentro do campo. O quadro competitivo da 2.ª Liga é muito exigente e temos de ser uma equipa que dignifique o FC Porto."

Nova era

"Não tenho dúvidas de que este é o grande projeto desportivo da atualidade a nível mundial. A credibilidade das pessoas e o conhecimento que elas têm é decisivo nesta fase do clube. Queremos desenvolver jogadores e sermos sempre uma equipa digna das cores do FC Porto."