Novo técnico do FC Porto quis clarificar processo de saída do emblema mexicano
Na sua primeira intervenção como treinador do FC Porto, Martín Anselmi começou por dar conta da sua felicidade pelo desafio recebido, mas fez questão de colocar um ponto final no tema da sua saída do Cruz Azul, com uma mensagem dirigida aos adeptos mexicanos.
"É difícil começar uma nova etapa sem antes terminar a anterior. Apesar de ter sido treinador do Cruz Azul, continuo a ser adepto do clube, e gostaria de aproveitar para dedicar-lhes umas palavras, acho que merecem isso. Nunca falei em público e gostaria de o fazer agora. Queria que a mensagem fosse ouvida. Vocês conhecem a relação e união que construímos ao longo deste tempo. É algo que ficará comigo para sempre e algo que foi maravilhoso. Sabem que sempre, em tudo o que vivemos, fui honesto. Sempre disse a verdade e falei com o coração. Tanto a minha equipa técnica como eu demos tudo pela equipa até ao último dia. Nada do que se disse nestes dias reflete a verdade. Não comprem o que vos estão a vender. Conhecem-nos melhor do que eu. Tomei uma decisão, a que considerei ser a melhor para mim. E assumo-a. Mas digo com total transparência: prometeram-me que me deixariam sair, aceitaram uma proposta do FC Porto. Ainda assim, quando tudo estava pronto, mudaram as regras do jogo. Difamaram-me através dos meios de comunicação. Pedi uma conferência de imprensa para falar aos adeptos, mas não me foi permitido pela direção. A minha família teve de sair do México de maneira repentina, felizmente contei com a ajuda do FC Porto. O México é um país maravilhoso, no qual nos sentimos parte. Abraçámos a cultura. Obrigado aos treinadores rivais, por me terem feito ser melhor. E aos meus jogadores... O seu compromisso... Conseguiram que um gigante futebolístico mundial, como o FC Porto, nos quisesse para começar um projeto que nos entusiasma. Sabem que estarão sempre no meu coração. Dou por finalizado o tema do Cruz Azul. Agora podem vir as perguntas como novo treinador do FC Porto. Muito obrigado", afirmou Martín Anselmi.
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