A série documental "Ironias do destino" tem como objetivo retratar os 39 anos de presidência de Pinto da Costa, mas nem tudo na produção é sobre o passado. O último episódio, que passou esta quinta-feira à noite no Porto Canal, faz uma ponte entre o passado e o presente, com o líder azul e branco a apontar Hugo Miguel como figura principal do campeonato ganho pelo Sporting.
"Ciclicamente, há arbitragens que marcam um campeonato. Assim como o de 1959 ainda hoje é conhecido como o campeonato do Calabote, o de 2000 foi o campeonato do Bruno Paixão. Fomos jogar a Campo Maior e foi de tal forma inqualificável a arbitragem que ainda hoje se fala no Bruno Paixão. Foi incrível e tendenciosa. Como este de 2021 vai ficar para sempre como o campeonato do Hugo Miguel. São arbitragens tão infelizes que marcam a própria história do campeonato", referiu Pinto da Costa, frisando que só fala de factos e não tem medo de apontar o dedo. Isto numa semana em que foi suspenso por 21 dias pelo Conselho de Disciplina por críticas à arbitragem.
"Eu falo de factos, não faço juízos de valor sobre as pessoas nem sobre as suas intenções. Dizer que o Hugo Miguel não marcou três penáltis claros toda a gente disse, é uma realidade. E isso provoca-me indignação. Há gente que ainda não percebeu que há esse direito e o direito de se mostrar indignado quando as coisas não acontecem corretamente. Ainda há gente do antigamente que tem mentalidade retrógrada que não aceita que os outros, em liberdade, possam expressar a sua opinião", atirou o presidente dos dragões, referindo-se ao encontro em que o FC Porto diz ter sido prejudicado em Moreira de Cónegos (2-2).
Por Record
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