Presidente portista diz ainda que um sucessor sem bom espírito será uma traição ao seu legado
Já depois de ter falado em exclusivo a Record, Pinto da Costa respondeu a perguntas dos jornalistas no final do jantar comemorativo dos 40 anos de presidência no FC Porto, organizado pela comissão de recandidatura, e não deixou nada sem resposta.
Mais títulos a caminho
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"Se concretizarmos aquilo que nos parece estar cada vez mais perto, a famosa dobradinha a moda do Porto, será para mim uma época inesquecível."
É um papa-taças?
"Quem papa as taças são os atletas, são eles que concretizam os nossos sonhos. No FC Porto tem de haver o espírito de querer ganhar. Dentro das regras e do desportivismo. Competir mas sempre para vencer. Que a partir de amanhã possamos manter o mesmo nível de conquistas."
Conta com Sérgio Conceição?
"O Sérgio Conceição tem contrato de mais dois anos. Porque quer, porque eu quis, porque nós quisemos. Não percebo porque isso é assunto."
Segurar os jovens é objetivo?
"Espero que seja possível segurá-los. Ninguém consegue segurar sempre, mas a minha vontade é mante-los todos."
Insultos dos adeptos do Sporting
"Temos dois ouvidos, um para entrar e outro para sair. Pode sair e entrar mais rapidamente ou nem entrar. Nem é problema. Existe em toda a parte e não ligo. Gosto de ser insultado em fim de jogos, é sinal que ganhamos."
Melhor momento dos 40 anos de presidente
"O melhor momento foi a vitória em Viena. O FC Porto já não era um desconhecido porque tinha estado em Basileia. Um dos pontos do programa era estar numa final europeia, diziam-me que era impossível. Felizmente não demorou muito. Estar em Viena, contra um monstro que era o Bayern, com 90% de probabilidades de ganhar, estádio todo de vermelho, e vencer daquela forma, tão justa. Foi o dia mais feliz para mim como presidente do FC Porto."
Quando deixará a presidência?
"Disse há bocado que não vou dizer que vou sair, vou dizer que já saí. Pode ser antes, no final do mandato, é quando eu vir que não sou útil ao FC Porto, que não tenho capacidade de gerir um clube tão grande como este. Serei eu a tomar a decisão, não preciso que ninguém me empurre. 40 anos à frente de um clube é uma loucura, uma boa loucura mas uma loucura. Dizer é no dia tal não vou dizer."
Sucessão
"Espero é que quem me vier suceder venha com espírito de servir o FC Porto, que ame o FC Porto, não que esteja 40 anos, isso é impossível, acho que não se repete, mas que sirva o FC Porto. Não tomarei posição sobre candidatos, não direi uma palavra se houver mais do que um candidato. No dia em que for eleito serei seu apoiante mas vou retirar-me da vida desportiva do clube para não estar o meu fantasma atrás de quem quer que seja. Confio que quem vier será com bom espírito, senão fosse assim seria uma frustração, uma traição pelos 40 anos em que servi o FC Porto."
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