Pinto da Costa destacou a "heroicidade" dos jogadores e equipa técnica do FC Porto na passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, considerando que foi transportado para o relvado de Turim "o verdadeiro ADN do FC Porto".
"A heroicidade sempre foi uma marca distinta da história do FC Porto. Foi com heróis que derrotámos o Arsenal em 1948, que vencemos o campeonato Calabote em 1959, que voltámos a ser campeões 19 anos depois, em 1978, que conquistámos sete troféus internacionais e muitos outros títulos de competições em que estávamos longe de ser apontados como favoritos. Nos últimos dias, por um motivo muito triste e por outro muito feliz, voltámos a ser confrontados com esta característica do clube de que tanto nos orgulhamos. A 9 de março, em Turim, outros heróis construíram mais uma página notável no nosso percurso europeu. A eliminação da Juventus só foi possível porque a nossa equipa técnica e os nossos jogadores souberam transportar para o relvado o verdadeiro ADN do FC Porto. Nas circunstâncias mais adversas, mesmo a jogar em inferioridade numérica durante quase 80 minutos, as capacidades de luta, de superação, e de transformar fraquezas aparentes em forças reais voltaram a dar frutos, como foi reconhecido um pouco por toda a Europa", escreveu o presidente no seu artigo de opinião na revista Dragões.
O líder do FC Porto também não esqueceu o desaparecimento de Alfredo Quintana, antigo guarda-redes da equipa de andebol do clube e da Seleção Nacional.
"A 26 de fevereiro, despedimo-nos do nosso querido Alfredo Quintana, um homem e atleta extraordinário, que partiu na flor da vida, aos 32 anos de idade. O Quintana foi um verdadeiro herói do FC Porto. Vindo de Cuba em 2011, não demorou a adotar a cidade do Porto e o clube que o recebeu e que nunca quis deixar, apesar das propostas muito vantajosas que recebeu, como pátrias do coração. A atitude dedicada e competente com que serviu o FC Porto até ao último dia da sua curta vida é um dos seus mais importantes legados desportivos e terá de servir como inspiração para todos os que por cá continuarão a construir uma história que é eterna", referiu Pinto da Costa, para homenagear Alfredo Quintana.
Por Rui Sousa
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