Presidente do FC Porto diz que o empresário apenas tentou "tirar e a tapar a câmara ao repórter de imagem"
Pinto da Costa afirma não ter visto qualquer agressão por parte de Pedro Pinho ao repórter de imagem da TVI no final do Moreirense-FC Porto. Em entrevista ao Porto Canal, o presidente dos dragões assegura que o empresário apenas tentou "tirar e a tapar a câmara ao repórter de imagem".
"Não fui lá naquele momento, ia para cima e não na direção dos jornalistas. Vi que estavam a filmar e queria saber o que queria, limitei-me, calmamente, a perguntar se havia algum problema. Disseram que não e vim-me embora. Depois vi confusão mais abaixo, verifiquei que era o senhor Pedro Pinho a tentar tirar e a tapar a câmara ao repórter de imagem. A posição do FC Porto em relação a qualquer ato de agressividade, e atenção que não vi nenhuma agressão nem vi nenhuma imagem em que se veja o Pedro Pinho a agredir alguém. O que vi na altura foi ele a querer tirar a máquina e a tapá-la para não deixar filmar. Não vi nenhuma agressão. Mas qualquer ato de violência rejeito, censuro e não posso tolerar", vincou o líder dos azuis e brancos, explicando depois a relação entre Pedro Pinho e o FC Porto e alguns dos negócios que envolveram as duas partes.
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"Pedro Pinho é portista, sócio, mas não tem nenhum cargo, é empresário de futebol que trabalha com muitos clubes e não só com o FC Porto. Vi na televisão que tinha faturado 16 milhões de euros com o FC Porto nos últimos anos, é totalmente mentira. Em cinco anos, faturou do FC Porto, por serviços prestados, porque vendeu por exemplo o Ricardo ao Leicester, 3 milhões e 300 mil euros. Mas também meteu nos cofres do FCP 7.5 milhões pelo empréstimo do Casemiro. São negócios. Vê-se tanta mentira que até fico assustado", acrescentou.
Pinto da Costa saiu ainda em defesa da Guarda Nacional Republicana (GNR) presente no local no momento do incidente. "Estava lá mas vi o Pedro Pinho a passar com a gente em direção ao carro. Ouvi, ao contrário do que já vi dizerem, o repórter dizer uma vez "oh guarda!" e vi logo um guarda a ir para lá. Não confiam na GNR. A GNR presta a segurança no estádio, acabou o jogo e a GNR estava logo à volta do árbitro e foi preciso vir um segurança de um corpo policial, de pistola, que se via, para perto do árbitro. Então não está lá a polícia, a GNR? É preciso todo aquele aparato? Nós é que pagamos isso, não é o árbitro que paga. É um voto de desconfiança à GNR. Estar a querer culpar a GNR... Era impensável para mim que acontecesse o que aconteceu. A GNR não pode olhar para todos os repórteres a pensar que vai acontecer o que acontece uma vez na vida. É absolutamente ridículo, é querer empolar o assunto e atirar culpa para a GNR. É fácil bater na GNR e na Polícia. Se levarem na cara, não se passa nada..."
A presença de Pinho e críticas aos governantes
Pinto da Costa explicou ainda a presença de Pinho no estádio e deixou novas criticas aos governantes: "O presidente do Moreirense já disse que o Pedro Pinho foi convidado por ele, esteve a assistir ao jogo no camarote do filho, estava no seu pleno direito, tinha oito pessoas, nós também. Se fosse num pavilhão podiam estar duas mil pessoas, mas no futebol só podem estar oito de cada clube, por isso as coisas não progridem, mas sou contra a violência. Durante dois dias só tenho visto na televisão o Pedro Pinho, vi-o a querer tirar a máquina de filmar, só tenho visto programas por causa disso, o ministro da Educação já falou, toda a gente fala, o presidente do PSD falou… Há polícias que são barbaramente agredidos no seu trabalho, o repórter da TVI não podia estar onde estava, é um local interdito. Há polícias agredidos e alguma vez vi este aparato? Mininstros, secretários de Estado… Tem de acontecer com um jornalista? Seja jornalista, pedreiro ou médico, sou contra a violência. Solidarizo-me pelo que se passou, estou totalmente solidário. Pelo que percebi, o repórter estava a querer filmar indevidamente, o Pedro Pinho fez as funções que cabiam ao Moreirense e ao delegado da Liga."
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