Diz estar "inquieto" com algumas "decisões estruturais que estão a ser tomadas" pela atual direção
André Villas-Boas foi questionado por um sócio, em Arouca, com a sua declaração recente, onde disse o seguinte: "Em 2028, já não é para mim." Ora, perante a questão do associado, AVB explicou-se.
"O sócio, adepto e simpatizante do FC Porto, André Villas-Boas não desaparece, nem vai desaparecer. Toda a família é portista. O meu filho, os meus irmãos são doentes. Eu também sou doente e o meu lugar anual está lá à minha espera sempre. Fila 30, lugar 3, porque é o 33 com o qual eu ganhei a Liga Europa e tem muito significado para mim. Portanto, esse manter-se-á para sempre", começou por dizer.
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"O que eu disse no outro dia em entrevista foi que, naturalmente, o FC Porto, se esta candidatura não ganhar as eleições, que vai de 2024 a 2028, pode radicalmente mudar. Porque, por muito que o presidente queira, não é eterno e tem a sua idade, um dos medos que eu tenho é que a sua saúde não o permita continuar a operar o FC Porto como brilhantemente o tem feito no passado, e que o próximo presidente do FC Porto, pós-Pinto da Costa, fosse um dos seus vice-presidentes eleitos entre eles e que ganhasse uma margem de operação e respeito pelos sócios e se mantivesse assim", continuou.
"Acho que isso não é justo, tudo deve ir a escrutínio. Além de que há algumas decisões estruturais que estão a ser tomadas que a mim me inquietam enquanto sócio. Principalmente, umas que estão a ser tomadas relacionadas com uma pessoa que potencialmente vai ser vice-presidente do Porto. Tudo isto cheira a mais do mesmo, cheira a interesses alheios, cheira a presença de pessoas que nada têm a ver com o universo do FC Porto e é isso, de certa forma, o que me inquieta", prosseguiu.
"Não foi por isso que avancei. Avancei porque penso no futuro do FC Porto, penso no que posso dar, penso que esta é uma hora de mudança, que este é um novo universo de desejo dos portistas e sinto-me na capacidade de responder. É difícil para mim prever o que vai acontecer, se realmente se mantivesse de 2024 a 2028 esta presidência do presidente Pinto da Costa, se a saúde o permitisse, acho que este FC Porto de 2028 será totalmente diferente", disse Villas-Boas.
"Também não sei se as pessoas que agora estão aqui para mim, se estarão para mim nessa altura. Agora estão, as competências são boas, o projeto está montado e tem esta força. Há equações que eu teria que avaliar na altura, mas, tendo em conta a leitura que faço atualmente, o que se passa de uma tentativa de sucessão direta entre vice-presidentes, da influência de interesses alheios cada vez mais presentes, particularmente relacionados com um fundo… Tudo isto são preocupações e acho que tudo isto é precisamente o que os nossos sócios já não querem mais", concluiu.
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