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04 dezembro

V. Guimarães

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Villas-Boas evoca Pinto da Costa, Jorge Costa, Diogo Jota e André Silva: «Sem memória não há futuro»

Presidente lembra figuras ilustres do FC Porto que partiram no último ano

André Villas-Boas
André Villas-Boas • Foto: LUSA

André Villas-Boas discursou na abertura da gala Dragões de Ouro, esta segunda-feira, no Dragão Arena. E, distribuídos os agradecimentos pelos presentes, o presidente do FC Porto garantiu que esta reunião "é talvez a melhor tradução do que é ser portista: partilhar a nossa maior paixão, a vitória, o amor que nos liga a este grande clube."

Villas-Boas incidiu, depois, o seu discurso nos valores do FC Porto, que são "o trabalho, a exigência, o rigor e a transcendência" que levam os portistas a ter "uma cultura de vitória (...) forjada ao longo do tempo, por grandes homens". E foi aí que o líder azul e branco evocou a memória dos que partiram recentemente.

"Nos últimos meses, o FC Porto perdeu duas grandes figuras que na sua história marcaram profundamente a nossa vida associativa. Partiu Pinto da Costa, o presidente dos presidentes, o homem que transformou este clube numa referência mundial, que acreditou sempre que o FC Porto podia ser muito maior e que nos guiou em décadas de conquistas, à data de hoje, as mais importantes do futebol português. Jorge Nuno Pinto da Costa foi o maior dirigente desportivo do futebol mundial e o maior presidente da história do FC Porto", considerou Villas-Boas, prosseguindo sobre o eterno capitão.

 "Partiu também o nosso querido Jorge Costa, o nosso Bicho, capitão e dirigente, exemplo de coragem, de lealdade e de paixão pelo emblema; de um amor profundo pelo seu clube, pelas tradições do Porto e do FC Porto. Formado na casa, jogador da casa e veículo transmissor de energia, de nobreza e de alegria. 'Adoro isto, adoro o balneário', dizia Jorge Costa. Se há alguém que nos inspira como ninguém, és tu, meu querido amigo Jorge", prosseguiu Villas-Boas.

"E perdemos ainda dois jovens que levaram o nome do FC Porto muito longe: Diogo Jota e André Silva, talentos que partiram demasiado cedo, mas que deixaram um rasto de orgulho em todos nós", evocou ainda o presidente, sem sair do tema: "Estas perdas doem. Tocam-nos como portistas e como pessoas. Mas, ao mesmo tempo, obrigam-nos a olhar para o legado que deixaram e a transformá-lo em responsabilidade. Sem memória, não há história. Sem memória, não há futuro."

A conclusão veio de seguida: "Se queremos um FC Porto forte, moderno e preparado para os desafios da próxima década, temos de ser capazes de parar, lembrar, refletir e agradecer. Cada vez que uma equipa nossa entra em campo, em qualquer modalidade e escalão, traz consigo um pedaço da história que estas pessoas escreveram. E cada criança que hoje veste pela primeira vez a nossa camisola herda, talvez sem o saber, uma responsabilidade que vem de longe e que se prolonga no tempo graças a estes grandes homens."

Por Nuno Barbosa
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