Segundo o ex-guarda-redes, o ex-presidente dos dragões "não foi apenas um presidente, foi o arquiteto de uma era dourada"
O antigo guarda-redes e capitão do FC Porto Vítor Baía pediu esta terça-feira que se honre "verdadeiramente o legado" de Pinto da Costa, que morreu aos 87 anos, lembrando o antigo presidente dos 'dragões'.
"É com profundo pesar que nos despedimos de Jorge Nuno Pinto da Costa. Sob a sua presidência, o FC Porto alcançou o topo do futebol mundial, tornando-se uma referência de excelência e sucesso", escreveu o antigo guarda-redes, em publicação nas redes sociais.
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Segundo Baía, que foi vice-presidente de Pinto da Costa no último mandato, até 2024, o antigo dirigente "não foi apenas um presidente, foi o arquiteto de uma era dourada, um líder carismático cujo impacto transcendeu fronteiras".
"A sua visão e capacidade de gestão colocaram o FC Porto no mapa mundial, e a sua ausência deixa um vazio imensurável. Que possamos honrar verdadeiramente o seu legado, retomando o caminho da excelência que ele tão brilhantemente traçou", escreveu.
O antigo internacional português cumpriu 566 jogos a defender a baliza dos 'azuis e brancos', primeiro entre 1988 e 1996 e depois entre 1998 e 2007, com uma passagem no FC Barcelona no meio.
Pelos portistas, conquistou a Taça Intercontinental, a Taça UEFA, a Liga dos Campeões e 10 campeonatos nacionais, além de seis Taças de Portugal e oito Supertaças, tornando-se numa das maiores figuras do emblema do Porto.
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024, morreu hoje aos 87 anos, vítima de cancro.
Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.
Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.
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