Os associados do Rio Ave aprovaram a criação de uma SAD por larga maioria, como também aprovaram na mesma ordem de grandeza a alienação de 80 por cento do capital da sociedade ao grego Evangelos Marinakis.
O investimento inicial, até junho de 2024, é de 20,5 milhões de euros. Verba destinada a cobrir um passivo superior a 13 milhões de euros, sendo que o remanescente destina-se a assegurar o pagamento de salários e outros itens estipulados no orçamento.
A votação para a criação da SAD contemplou 555 votos favoráveis, 21 contra e 20 abstenções, ao passo que a percentagem de 80 por cento do investidor no organismo foi aprovada com 466 votos favoráveis, 61 contra e 28 abstenções.
Fora deste bolo inicial de 20,5 milhões de euros está a verba destinada ao reforço do plantel em janeiro, bem como ao melhoramento das infra-estruturas do clube e futuras reestruturações das equipas profissionais.
No final da AG a presidente Alexandrina Cruz assumiu que gostaria de ter tido tempo para realizar sessões de esclarecimento e não escondeu a satisfação pela forma como os associados encararam as propostas da direção em função das dificuldades financeiras que o Rio Ave atravessa.
"Maioria que ultrapassou os dois terços à constituição de uma SAD é uma resposta clara dos sócios, bem como uma mensagem de confiança a esta direção e à credibilidade do investidor, mas o processo encontra-se muito longe de estar fechado e há muito trabalho a fazer", comentou a presidente vila-condense sem fazer segredo que estava preparada para apresentar a demissão se os sócios não tivessem aprovado as alterações: "Não o revelei na AG para não criar condicionalismos aos sócios, mas internamente a decisão de sair, se a mudança não fosse aprovada, foi unânime".
Posição de extremo que a dirigente diz estar relacionada com a falta de viabilidade financeira do Rio Ave sem uma parceria deste género.
"Não tínhamos tempo para procurar uma solução tão excelente como esta. O Rio Ave tem um passivo superior a 13 milhões de euros, tem salários em atraso e o pagamento de impostos em atraso. Condicionantes que não nos permitiriam licenciar a equipa para inscrever reforços em janeiro e ter o mercado de inverno aberto era um ponto essencial do nosso investidor", assegurou Alexandrina Cruz
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