Artur Jorge: «Fui abordado pelo Spartak Moscovo e por outros clubes»

• Foto: Ricardo Jr

As declarações de Artur Jorge na véspera de o Sp. Braga receber o Gil Vicente (18h00), em jogo da 26.ª jornada da Liga Betclic.

Receção ao Gil Vicente depois do 3-3 na 1.ª volta…

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"Foi um jogo que nos marcou de forma especial pelo contexto em que tivemos de ir em busca do resultado. Temos a ambição, o crer de uma equipa que tem uma energia positiva para podermos vencer o jogo e somar três pontos, que nos fugiram na primeira volta."

Spartak Moscovo agrada-lhe?

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"O projeto que me agrada é no que eu estou. O que me agrada e o que quero."

Na última conferência acabou-a a dizer que tinha ambição de ganhar aqui e noutro lado…

"E mantenho isso. Vamos esclarecer de uma vez por todas. Disse-o e mantenho, porque quero ganhar aqui no Braga e porque já deu tantos resultados, um título, 78 pontos na época anterior, mas naturalmente quero ganhar no dia em que sair daqui. A verdade é que cada dia que passa mais próximo estou da saída porque o contato é até 2025."

"Sou treinador do Sp. Braga até 2025"

"Fui abordado há uns tempos pelo Spartak de Moscovo e por outros clubes, mas a minha decisão foi a de negar, porque estou comprometido com o Sp. Braga, que reforcei quando renovei contrato. É inequívoca a minha vontade de continuar aqui dentro. Esta é a verdade: sou treinador do Sp. Braga até 2025. A renovação foi em cima da confiança no meu trabalho em quem acredita no que estou a fazer. Em ocasiões anteriores recusei outros projetos."

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O que tem a dizer sobre os nomes apontados para o suceder?

"Tenho contrato até 2025. Faz parte do vosso trabalho. Ando nisto há muito tempo e em qualquer abertura aproveita-se para extravasar os contextos. Se me incomoda? Nada. O meu foco é vencer o Gil Vicente e continuar o meu trabalho aqui dentro, de sucesso, e só assim poderei ter clubes de grande dimensão interessados em mim. Quero ganhar títulos, como já o fiz, e a minha missão é essa."

Mas não sente o devido reconhecimento?

"Não estou a puxar de glórias, são factos."

Partilha da ideia de Carlos Carvalhal que Braga é boa madrasta e má mãe?

"Partilho. É isso que sentimos. Sou tão braguista como o Carlos Carvalhal, sou amigo dele e sei que nos é exigido ganhar. Ganhamos todos e perdemos só nós [treinadores]. Quando sentimos a camisola que vestimos a cobrança é maior. É a realidade e é preciso ter uma autoconfiança muito grande. Há a confiança de outros grandes clubes que mostram interesse. Se me faz confusão as críticas? Ganhar um título e três dias depois ver lenços brancos… Se há uma mágoa, essa é a que possa expor", terminou.

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Por José Mário
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