Presidente elogiou Rúben Amorim mas não esqueceu Ricardo Sá Pinto
O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, disse esta segunda-feira que a equipa devia à cidade a conquista da Allianz Cup e o treinador, Rúben Amorim, avisou que os arsenalistas voltam agora à "estaca zero".
"Devíamos isto à cidade depois de nos últimos dois anos não termos conseguido conquistar o troféu, à terceira foi de vez, os adeptos e os bracarenses bem merecem. Vir mais vezes à Câmara [Municipal de Braga] festejar é um hábito que queremos ter", salientou.
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O presidente dos minhotos falava à margem da cerimónia de homenagem na Câmara Municipal de Braga pela conquista da segunda Allianz Cup da história do clube, após a vitória por 1-0, no sábado, diante do FC Porto, com um golo de Ricardo Horta já nos descontos (90+5 minutos).
A comitiva do Sporting de Braga foi recebida por cerca de meio milhar de sócios e adeptos que, no final, voltaram a festejar quando o troféu foi erguido de uma varanda do edifício da autarquia.
Frisando a importância da "identidade" do clube, que considerou o "maior da cidade e o maior da região", o dirigente destacou o papel de Rúben Amorim na conquista da Allianz Cup, porque "conseguiu contagiar os jogadores", e deixou uma "palavra especial" para o anterior técnico, Ricardo Sá Pinto: "foi ele que nos trouxe à final four".
Já Rúben Amorim agradeceu a António Salvador "a oportunidade de treinar este grande clube", aos adeptos pela "força transmitida durante a semana" que criou um "ambiente diferente na cidade" e, sobretudo, "aos jogadores". "Acho que não o fiz suficientemente, mas são vocês que fazem de mim um bom treinador e são a razão de eu estar aqui", disse.
O técnico, contudo, deixou o aviso: "Agora, voltamos à estaca zero, a Taça sai daqui para o museu, já não conta para nada, há que continuar a caminhada".
Questionado sobre o que falta ao Sporting de Braga para ser campeão, António Salvador frisou que é "muito difícil lutar" por esse "sonho", mas garantiu que a "ambição está cá na mesma".
O dirigente começou por elencar a necessidade de "um apoio social maior", como o dos outros crónicos candidatos, e notou que, "nos últimos dois, três anos, as coisas mudaram muito no futebol português e europeu".
"O futebol português está dividido em três partes, os três grandes que são os três ricos e que, com as alterações que a UEFA fez na distribuição das receitas da Liga dos Campeões e, cá dentro, nas receitas das televisões [ficaram mais], depois mais quatro ou cinco equipas que lutam pelos lugares europeus e depois os outros, que são voláteis, que tanto descem como sobem", disse.
O presidente dos minhotos também destacou a importância de "manter uma equipa estável, uma base, ano após ano, o que não tem sido fácil porque é preciso vender para equilibrar os orçamentos", já que o Sporting de Braga "cumpre religiosamente ao fim do mês com os seus salários".
"Acredito que não vamos poder manter todos porque acredito que vêm cá bater as cláusulas de alguns, mas nesta janela de janeiro não sai ninguém, isso posso garantir aos nossos adeptos", assegurou.
Sobre a eliminatória da Liga Europa com o Glasgow Rangers, no próximo mês de fevereiro, notou que será "muito difícil", lembrando ser "uma equipa que já ganhou ao FC Porto o que, só por si, demonstra que é uma equipa fortíssima"
"Mas é uma eliminatória e tudo pode acontecer", ressalvou.
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