Treinador salienta as qualidades do adversário alemão e regista que está muito diferente daquele que perdeu no Dragão
Carlos Carvalhal já fez a antevisão do jogo frente ao Hoffenheim, de amanhã, às 20 horas, da 5.ª jornada da Liga Europa.
Relacionadas
Jogo importante e análise ao adversário: "Todos os pontos são importantes. Podíamos ter, pelo menos, mais um ponto, que já dava um jeitinho e que nos colocaria numa posição completamente diferente, mas a realidade é esta. É um adversário difícil, que não tem nada a ver com aquele que defrontou o FC Porto. Mudou o treinador, mudou o sistema e mudou vários jogadores. Nessa mudança de treinador, venceu o Red Bull Leipzig, por 4-3. É uma equipa que vem moralizada, com ideias novas e ideias frescas. É um jogo difícil, contra uma equipa com 17 internacionais. Preparámos-nos bem. A nossa equipa está em crescimento e a evoluir. É um bom teste depois daqueles 60 minutos contra o Sporting e depois do jogo muito adulto que fizemos no Leixões. É um bom jogo para ver como está a nossa equipa e a capacidade que tem para disputar e ganhar jogos de elevado nível como esta do Hoffenheim."
Confronto já decisivo para o futuro na competição: "Imagine se não tivermos um bom resultado amanhã e ganhamos os dois jogos seguintes... É tudo muito relativo. Isto é um campeonato, é uma prova a eliminar. Não estamos a falar do jogo contra ao Leixões, Servette, Rapid Viena ou com o Vitória de Guimarães, onde decidimos coisas e conseguimos seguir em frente nessas competições. Esses jogos eram decisivos, este é importante, mas não é decisivo. Nada vai ficar decidido amanhã, mas é importante vencer e conseguir pontos."
Carinho dos adeptos é importante: "Às vezes as bolas de neve que se fazem nas equipas têm muito a ver com as expectativas e muitas vezes quando as pessoas têm expectativas extremamente altas há um diferencial entre as expectativas e aquilo que a equipa pode render no momento. E nesse diferencial, muitas vezes, o clima não fica entusiasmante. Senti isso contra o Leixões, porque os adeptos perceberam que temos uma equipa jovem, que essa mesma equipa está a evoluir e que os jogadores estão a dar tudo dentro do tempo para ganhar. E isso será muito importante, porque é catalisador. A equipa está a catalisar os adeptos e os adeptos estão a querer ajudar a equipa e a empurrar para a frente. Se me perguntarem se no passado foi uma realidade, não foi tanto devido a este diferencial de expectativas. Neste momento, as expectativas estão mais alinhadas e isso é bom, porque o ambiente tem tendência a ser mais favorável aos jogadores e amanhã, contra uma equipa boa, com bons jogadores e com uma boa ideia de jogo, vai ser necessário muito apoio de fora para que a nossa equipa, que tem muita gente e muita juventude, mas está cada vez mais madura e está a crescer e possa dar uma boa ideia aos adeptos."
Um olhar para o que está a acontecer no vizinho... FC Porto: "A responsabilidade do Braga é sempre a mesma, independentemente de estar num ano e numa fase de maturação grande. Tem muita gente jovem e estamos a iniciar um novo processo, que depois vai culminar com um Braga muito competitivo e muito forte daqui a um, dois, três anos. A expectativa é sempre a mesma e neste diferencial de expectativas, às vezes, surge alguma incompreensão natural. Não quero estar a falar pelas casas dos vizinhos, mas vemos o que se passa, por exemplo, no FC Porto, onde há um diferencial entre as expectativas e aquilo que está a acontecer. Evidentemente que depois dá o que está a dar e depois sobra sempre para os treinadores e para os jogadores, mas são ciclos normais na nossa vida. O mais importante é que estamos a alinhar mais as coisas, estamos a crescer e sinto que os adeptos estão connosco. Os nossos jogadores estão muito à vontade, porque já passaram aqui por um período de aprendizagem, a grandeza do Braga e exigência de ter que jogar sempre para ganhar. Como a equipa está a crescer e a aproximar mais desse valor, as coisas estão positivas, estão boas e queremos que cresçam ainda mais, porque o Braga tem tendência para ser mais forte."
Paragem só com foco no Leixões: "Nestas duas semanas o foco foi o Leixões, porque era o jogo seguinte. Tornámos esse jogo, não vou dizer fácil, mas preparámos bem e pela forma como encarámos o adversário, porque tivemos tempo para isso. Este jogo não vem na sequência de aperto, conseguimos trabalhar a equipa para preparar o jogo e hoje também conseguimos trabalhar. A nossa expectativa é que a equipa consiga corresponder e não tenho dúvidas que vai corresponder com intensidade, com atitude, com um bom comportamento coletivo. É um jogo difícil, sem dúvida, contra um adversário muito difícil, que vai exigir muito da nossa equipa e a nossa equipa para conseguir vencer amanhã, mas temos de estar a 100 por cento. É ganhar e ganhar sempre, mas amanhã não é um jogo decisivo, não vai decidir nada. Há pontos em disputa, é um jogo importante.. Decisivos são os jogos a eliminar. Só temos quatro pontos, queríamos ter mais."
Um Hoffenheim distinto do que esteve no Dragão: "Esta equipa do Hoffenheim não tem muito a ver com aquela que defrontou o FC Porto e este que antecedeu contra o Leipzig. Estive a rever este jogo, que terminou 0-0, e este jogo não tem nada a ver com os outros dois. Mudou o sistema, jogavam num sistema de três defesas estão a jogar numa linha de quatro.. Mudaram alguns jogadores e este treinador é austríaco e alguns jogadores que foram jogadores dele, passaram a jogar."
Saída de Roger para o Al Ittihad oficializada esta sexta-feira
32 M€ de montante fixo e 2,5 M€ por objetivos
Médio está, atualmente, ao serviço da seleção do Uruguai
Central de 27 anos perto de rumar ao Atlético San Luis, por empréstimo
Companhia aérea 'proibiu' música do defesa nos seus voos
Pressão sobre águias e dragões faz disparar gastos a Liga Betclic, defende economista João Duque
Médio jogou no Galatasaray com o extremo, que foi polémico ao apresentar-se no Fenerbahçe
Uche replicou, palavra a palavra, a publicação do jogador português nas redes sociais e só trocou... os clubes