A presença do Sp. Braga na fase de grupos da Liga dos Campeões da temporada 2023/24 teve forte impacto no relatório e contas da SAD da época em questão, cuja versão completa já foi divulgada.

Além do impacto nos gastos, com um acréscimo nas remunerações associado ao investimento no plantel para fazer frente a esse desafio europeu, a participação na principal montra europeia permitiu um encaixe significativo, superior aos 33 milhões de euros. A SAD recebeu 33.333.754 euros pela sua campanha, que começou na 3.ª pré-eliminatória, tendo a equipa na altura eliminado o Backa Topola e Panathinaikos para entrar numa fase de grupos onde enfrentou Real Madrid, Nápoles e Union Berlim. O Sp. Braga viria a terminar o grupo no 3.º lugar, caindo para o playoff da Liga Europa. Aí foi eliminado pelos azeris do Qarabag.

A participação em competições nacionais rendeu 833.582 euros aos arsenalistas, numa época marcada pela conquista da Taça da Liga. Por todas estas razões, a SAD pagou prémios de desempenho de quase 6 milhões de euros (5,985 milhões), depois dos 2,2 M€ no período homólogo anterior.

Os prémios de assinatura ascenderam aos 3,712 M€, depois dos 1,618 milhões em 2022/23. "Valores despendidos a título de prémios de assinatura tendo em vista a celebração de contratos de trabalho desportivo com atletas que haviam militado nas principais ligas do futebol europeu (designadamente, no que toca aos atletas Rony Lopes, Rodrigo Zalazar e Bruma), mas também dos montantes desta tipologia atribuídos a atletas tendo em vista a renovação dos respetivos vínculos contratuais com a Braga SAD (em particular no que se refere aos atletas Ricardo Horta, Álvaro Djalo, Matheus Magalhães e Lukas Hornicek)", explica a SAD no relatório e contas.