Roger é o ídolo de Bafatá: «Comprei uma televisão à minha mãe, ela fez duas salas e o bairro vai lá ver os jogos»

Extremo tem quatro irmãos, mas vive em Braga com um deles e um primo e as raízes nunca são esquecidas

• Foto: LUSA/EPA

Está, por fim, explicada a razão que levou Roger a mandar beijinhos à dona Maria, a sua mãe, no final do jogo com o Estrela da Amadora, no início deste mês. É que até há pouco tempo, a progenitora não tinha possibilidade de ver os jogos do filho no Sp. Braga. Mas isso mudou em dezembro passado, quando Roger foi à terra natal, Bafatá (Guiné-Bissau).

"O meu bairro gosta muito do Sp. Braga, e quando fui lá - a minha mãe antes não podia assistir aos jogos - em dezembro consegui comprar uma televisão, canais, condições melhores para ela ver, agora vê todos os jogos. As pessoas do bairro vão lá para casa ver os jogos. A minha mãe fez duas salas, porque entrava muita gente, no dia de jogo, aquele bairro pára todo para ver o Sp. Braga", contou o jogador do Sp. Braga, de 18 anos, no podcast do clube. 

Um menino de ouro de Bafatá, mas que não era um exemplo em termos de escolaridade. "Faltava às aulas, não controlava isso. Na Guiné tens um uniforme para a escola que é obrigatório, vais com ele e, se ficar sujo, lavas. Ia jogar com o meu até às 8 da noite, esquecia-me que era para lavar. No dia a seguir estava sujo, levantava-me de manhã, metia na água, tirava a sujidade e ia abanando até à escola até secar, mas não secava totalmente, mas dava para desenrascar", registou ainda Roger.

Por Record
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