Neto e o penálti que não quis marcar contra o Chaves: «Por respeito ao adversário, era a melhor opção»

• Foto: Luís Manuel Neves

Luís Neto falou aos jornalistas depois da vitória do Sporting sobre o Chaves, por 3-0, e na resposta à questão de Record explicou o porquê de ter optado por não bater o penálti que deu origem ao primeiro golo dos leões na partida, convertido com sucesso por Viktor Gyökeres. O central português agradeceu ainda a 'festa de despedida' a que teve direito, onde foi homenageado pelos adeptos.

É a segunda grande festa de despedida que recebe, primeiro no Zenit e agora no Sporting. Qual a que mais marcou e como descreve esta tarde?

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"A do Zenit não tinha tanta expectativa, mas realmente foi uma festa muito bonita, onde tive o prazer de ter os meus avós, o meu pai e o meu filho presentes. Mas acredito que, apesar de [essa] ter sido muito especial, esta do Sporting tenha um peso muito maior. Quando estava no Zenit tinha assinado contrato com o Sporting e sabia qual o meu próximo passo, sabia que vinha para um grande clube do meu país. Não tinha esse peso que acumulo hoje por ainda ser uma incógnita o meu futuro e por ter de decidir qual o meu próximo passo".

Quais são as hipóteses?

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"As hipóteses são várias, há algumas opções que existem mas ainda não consegui escolher a porta certa para seguir o meu próximo caminho, não fechando a porta também às possibilidades Sporting. Para ser mais claro e o mais honesto possível, preciso ainda de um tempo para tomar umas decisões pessoais em família, com as pessoas que normalmente têm peso na minha carreira. Depois logo irei decidir o meu próximo passo".

Elogios de Rúben Amorim não só ao jogador, mas à pessoa...

"Agradeço ao mister pelas palavras. Realmente vesti a camisola, tive uma enorme crença que era possível, quando cheguei, fazer algo diferente no Sporting, entrar na história, atingir a glória e preparar o Sporting para conseguir ganhar mais tempo consecutivo e não ter este escape de anos sem ganhar. Acho que o Sporting é um clube muito mais bem preparado. O mister quis, publicamente, dizer algumas palavras de agradecimento sobre o que fui diariamente no Sporting para toda a gente e acho que esse legado e essa mentalidade é que ficam, é o que se respira na academia".

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Isso parece discurso de dirigente...

"Não, não. É discurso de jogador porque eu próprio não quero desfocar nem trazer o meu futuro para um foco de equipa, temos uma Taça para disputar, um jogo muito difícil contra o FC Porto, um troféu especial e que poucos temos, que é muito importante para o clube. É uma possível dobradinha que pode estar ao nosso alcance e eu, por isso, reservo-me a dizer que ainda falta um tempo para poder definir o meu próximo passo".

Porque não quis marcar o penálti quando o estádio estava a pedir?

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"Nós temos os batedores. Normalmente os jogadores da frente têm objetivos de golos, de números. E também sinto que, por respeito ao adversário, que estava numa situação delicada, foi a melhor opção. Os batedores estão na folha. Hoje seria simbólico, mas o mais importante foi estar dentro de campo, ganhar e ter esta despedida, preparando já o próximo jogo".

Por Record
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