Neto: «Não somos máquinas nem podemos pedir um desconto de tempo»

• Foto: Luís Manuel Neves

Após uma primeira reação na flash-interview, Luís Neto foi à sala de imprensa de Alvalade e comentou a pesada derrota sofrida diante do Ajax no jogo que marcou o regresso do Sporting à Liga dos Campeões.

O central começou por admitir que o resultado final foi demasiado pesado. "Começámos a perder 2-0 muito cedo, mentalmente ficámos desconfortáveis, tivemos uma ou outra oportunidade para ferir o Ajax, conseguimos no 2-1, mas o primeiro golpe acaba por ser o 3-1. Falámos, tentámos acertar e sabíamos que tínhamos de sofrer para ir atrás. Entrámos bem, fizemos o golo, um detalhe que podia pender a nossa favor, mas logo a seguir o Ajax faz o 4-1 e deixou tudo mais difícil. Difícil reunir jogadores para nos mantermos mais baixos, não tão expostos a transições. Mas fomos feitos e formados para ganhar, nunca desistir, olhos nos olhos. O Ajax tem a sua qualidade e, confortável no resultado, tudo ficou mais difícil", afirmou Neto aos jornalistas.

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Jogos para crescer?

"Tínhamos de jogar, competir, perceber a que nível está o grupo. Sabemos que a Champions aumenta o nível de jogo para jogo, mas isso faz crescer alguns jogadores. O primeiro impacto, 10 minutos, 2-0, foi um golpe para nós, para tudo o que tínhamos planeado. Podíamos ter explorado muito mais as fraquezas do Ajax. Como grupo vamos sair mais fortes. Fomos formados na vontade de fazer mais e melhor, somos muito unidos e um grupo que se conhece muito bem. Às vezes, estes golpes vêm pelo melhor motivo. Amanhã já todos estarão fortes no treino."

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Detalhes

"Uma bola talvez defensável pelo Adán, mas que vai ao poste e na recarga… golo. Depois, um, dois centímetros que podiam ter metido o Paulinho em jogo. Não há muito mais a dizer. O grupo é forte, há que aceitar o resultado. Vamos sair mais fortes, estamos em setembro e há muitas competições. Ninguém quer um resultado destes, mas ajuda-nos a perceber que o nível aumentou."

"No primeiro golo do Ajax não houve nervosismo, houve uma dose de azar… Tentámos assentar o nosso jogo e sofremos o segundo. O impacto de 2-0, a jogar em casa na Champions… Não somos máquinas nem podemos pedir um desconto de tempo. Sabíamos que íamos ter espaço, já estivemos na posição deles, de estar a ganhar 2-0 no início, sabemos o quão confortável é. Analisámos vezes sem conta, principalmente o Antony. Se nos primeiros 10 minutos acabasse 0-0, havia impacto mas íamos passo a passo. O nível aumentou, mas estamos preparados para estar de igual para igual com esse nível."

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Por Record
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