"Costumo dizer que o meu sangue não é vermelho. É verde!" Foi desta forma que Maria José Valério reagiu a Record, quando confrontada com a possibilidade de um dia deixar de ser do Sporting, o motivo de, em 2000, ter pintado o cabelo e as unhas de verde... para nunca mais utilizar outra cor.
A conquista do título nacional, nesse ano, obra do seu "grande amigo" Augusto Inácio, foi a maior alegria de uma vida a verde e branco. Uma vida que começou dentro de casa, com "os pais, os tios, a família toda", fervorosos sportinguistas, e se intensificou no início da década de 50 do século passado, quando o então presidente Góis Mota a convidou a participar no aniversário do clube, no Teatro Tivoli. Nascia a Marcha do Sporting, que ainda hoje se canta nas bancadas de Alvalade.
"O meu pai tinha muitos amigos no Sporting e um dia convidaram-me para cantar. Foi assim que surgiu a Marcha do Sporting", recordava quem assumia viver com paixão as alegrias e tristezas leoninas.
"Sofro imenso, ainda não estou totalmente recomposta da final perdida da Taça UEFA com os russos, e já lá vão uns meses… Chego a chorar pelo meu clube, fico sem comer, sou terrível, uma sofredora compulsiva. Não conheço muita gente como eu. Mas ser do Sporting também é isto, ter esta capacidade de vencer os momentos menos bons e olhar sempre para a frente e para o futuro com optimismo. É por isso que digo que o Sporting é um clube diferente com gente diferente. Mais: se não houvesse o Sporting, não haveria Portugal, tal como o conhecemos. Que me perdoem pelo arrojo desta frase, mas sempre fui frontal e transparente, por isso gosto de dizer exactamente o que sinto", disse ao 'Correio da Manhã'.
A cançonetista faleceu esta quarta-feira, vítima de Covid-19.
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