Tito Arantes Fontes e a fase do Benfica: «Em Espanha muito se comentava o descalabro benfiquista»

Tito Arantes Fontes, ex-presidente do Grupo Stromp, aplaude posição do Sporting
• Foto: Vítor Chi

 No habitual espaço de opinião no Jornal Sporting, Tito Arantes Fontes, antigo presidente do Grupo Stromp, visou esta quinta-feira a prestação europeia do Benfica. O conhecido sócio do clube de Alvalade analisou a derrota (2-3) das águias diante do Qarabag, na 1ª jornada da fase regular da Liga dos Campeões, deixando críticas aos encarnados.

"Nos 18 jogos da primeira jornada da Champions - todos com importância para a classificação final, pois como se sabe a prova, nesta fase, é constituída por um único grupo, intervindo cada clube em oito partidas para definição do seu lugar na tabela e eventual passagem à fase seguinte da mesma - houve lugar para tudo. Grandes golos, grandes jogadas, grandes resultados, grandes jogos. Nada, contudo, comparável com a histórica primeira vitória de um clube do Azerbaijão na prova milionária. Foi em Lisboa, frente ao SL Benfica, surpreendido e vulgarizado em casa, na sua Luz. (...) E mais curioso ainda porque estive no final dessa mesma semana dois dias em Madrid, onde - com sócios e adeptos dos “três grandes” de Espanha (Real Madrid, Atlético Madrid e Barcelona) - pude constatar que muito se comentava, negativamente, o descalabro da prestação benfiquista. Fica o registo, Madrid fica só a 600 quilómetros de Lisboa, mas - por vezes - quando estamos apenas centrados no “planeta do futebol doméstico” esquecemos que a realidade muda… e muda logo que chegamos a Badajoz!", apontou Arantes Fontes no artigo de opinião desta semana.

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Além disso, o associado leonino destacou as vitórias da equipa orientada por Rui Borges frente ao Kairat (4-1), na Champions, bem como perante o Moreirense (3-0), no campeonato. "Este jogo com o Moreirense permitiu constatar a maturidade da nossa equipe. O resultado teimava em não aparecer, mas a equipe nunca se perdeu nem entrou pelos perigosos caminhos da ansiedade, muito pelo contrário. Com efeito, o controle do jogo foi sendo total, a pressão - em modo crescente - sobre o adversário também. Não nos recordamos de um remate digno desse nome por parte do nosso adversário, nem de uma defesa portentosa do João Virgínia. Mérito do SPORTING, que não permitiu tais veleidades, apesar da indiscutível valia demonstrada pelo Moreirense", expressou.

Por Filipe Balreira
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