Em declarações a Record, o jurista criticou o "modus operandi lamentável" da direção presidida por Frederico Varandas e anunciou que irá recorrer da decisão do Conselho Fiscal e Disciplinar.
Alexandre Godinho, antigo vice-presidente do Sporting, acredita que a pena de expulsão de sócio imposta a si e a Bruno de Carvalho é um "ajuste de contas" dos atuais órgãos sociais. Em declarações a Record, o jurista criticou o "modus operandi lamentável" da direção presidida por Frederico Varandas e anunciou que irá recorrer da decisão do Conselho Fiscal e Disciplinar.
"É minha intenção recorrer. Era uma decisão esperada. Foi sendo anunciada e maturada ao longo dos tempos por esta direção e órgãos sociais, por isso não veio surpreender ninguém. A mim não, a Bruno de Carvalho também creio que não. Não deixa de ser curioso o 'modus operandi' lamentável dos órgãos sociais do Sporting, que mais uma vez dão primazia a esta preocupação em informar ou desinformar as pessoas veiculando um determinado tipo de notícia que é do seu interesse estratégico sem antes darem oportunidade ao visados de serem conhecedores do ato que lhes é dirigido e poderem analisá-lo", sublinhou.
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"É um processo político, de ajuste de contas, com uma natureza revanchista. É lamentável que assim seja. Devia ser algo que tivesse o Sporting como primeiro interesse. Estamos perante um acerto de contas, essencialmente dirigido a Bruno de Carvalho, em que eu acabo por ser uma ferramenta para atingir um fim, tendo em conta a minha posição pública de o apoiar. Chega-se ao ridículo, para enganar os sportinguistas, de ser vir falar da questão do domícilio profissional. Prestei o meu serviço ao grupo Sporting, decorre precisamente das funções dos advogados, que têm de receber notificações, comunicados…", reforçou, revelando que já trocou "breves impressões" com Bruno de Carvalho a propósito do sucedido.
Várias vias em equaçãoAo nosso jornal, Alexandre Godinho analisou os próximos passos a serem dados, sublinhando que este tema pode mesmo acabar na barra dos tribunais cíveis.
"Há o prazo de 30 dias para os visados recorrerem para Assembleia Geral, que é o que eu vou fazer e estou em crer que Bruno de Carvalho também. E isto terá de ser discutido na primeira AG a partir do momento em que o recurso é apresentado. Depois disso, os sócios serão chamados a rectificar: ou concordam ou não. Se concordarem, formaliza-se esta decisão e o que poderei fazer é recorrer para os tribunais cíveis, onde se aplicam outros prazos diferentes", frisou.
"Depois, existe uma outra cláusula, aberta a qualquer sócio. Aliás, temos um outro ex-presidente em situação de expulsão, Godinho Lopes. Os visados podem ir a AG e requerer a reintegração, ai já com uma votação mais apertada, de dois terços, e os sócios poderão dizer ‘sim senhor, queremos que este ex-sócio seja reintegrado com todos os direitos e deveres como se nunca tivesse sido sancionado com expulsão’", explicou.
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