Sócios vão decidir sim ou não à recompra; depois será a direção a escolher como irá concretizá-la
Os sócios do Sporting vão ser chamados este sábado a deliberar em Assembleia Geral, no Pavilhão João Rocha, sobre a proposta de recompra do Alvaláxia, por 17 milhões de euros .
Em mais uma AG coincidente com um jogo da equipa principal de futebol, numa tentativa de potenciar a participação dos associados, os trabalhos vão começar pelas 10 horas, com votação e debate em simultâneo, estando o fecho de portas previsto para as 19h00. Com pausa para almoço no programa, a intervenção do Conselho Diretivo (CD) acontecerá logo de manhã.
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A atual direção leonina propõe recuperar o Alvaláxia, alienado em 2006, com o objetivo de fazer do espaço (com uma área bruta de 17.600 metros quadrados) as futuras instalações do Museu Sporting. De acordo com o texto da convocatória da AG, a recompra pelo valor de até 17 milhões de euros "poderá ser concretizada, juridicamente" de forma direta "mediante a aquisição da fração à entidade proprietária", ou, em alternativa, com vantagem fiscal e de tempo, através da "aquisição de ações" dessa mesma entidade, que é a Refundos Explorer, através do fundo Explorer Real Estate Fund I (onde está reunida uma carteira de 12 imóveis), controlado pela empresa de private equity ‘Explorer Investments’.
Apesar de a Mesa da Assembleia Geral ter incluído as duas opções na informação aos sócios, a proposta será votada na globalidade, ou seja, os sócios só vão decidir se autorizam, ou não, o negócio, cabendo depois ao CD escolher como irá concretizá-lo, se pela via direta, se pela indireta (que tem levantado muitas dúvidas devido à escassez de informação sobre o processo).
Em todo o caso, como pode ler-se na convocatória, para que a recompra avance os sócios terão de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição." Qualquer que seja a preferência de Frederico Varandas e seus pares, o Sporting terá sempre de recorrer a um financiamento, seja para fazer uma hipoteca sobre o imóvel ou um penhor sobre as ações. É por este motivo, aliás, que a operação terá de ser aprovada por uma maioria qualificada de pelos menos dois terços (66,66%). Se a recompra fosse feita com fundos próprios, por se tratar de aquisição de património e não venda, bastaria uma maioria simples.
O primeiro ponto da ordem de trabalhos da AG é relativo às contas do clube em 2023/24, que fecharam com lucro de 21,11 milhões de euros. Na segunda-feira há nova AG mas da SAD.
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