A viver um dos momentos mais difíceis da temporada, já arredado da conquista de qualquer troféu após dizer adeus à Liga Europa, além de estar em 4.º na Liga, com as vagas de Champions longe da vista, o Sporting visita hoje o V. Guimarães, mas o tema de discussão prende-se com o futuro de Amorim. Na ressaca de um rude golpe frente à Juventus na Europa, o técnico de 38 anos não descarta qualquer cenário em relação à continuidade nos leões mas, tal como Record noticiou, aponta ao diálogo no final da época, com Frederico Varandas e Hugo Viana.
"Temos de acabar a época, planear o futuro e honrar a camisolas que vestimos. Mesmo com a renovação, sou responsável pela parte desportiva e estamos a falhar redondamente. Tenho de falar com as pessoas, apresentar explicações e assumir a responsabilidade. No fim vamos ver o que é melhor para o clube. Não estou a dizer que vou sair ou não. Faremos essa avaliação no fim da época, independentemente da renovação que foi feita", assumiu Amorim, reiterando que quem o quiser levar, "vai ter de pagar [a cláusula]", além de colocar as cartas do lado da direção. "Até pode ser o clube a dizer: ‘Para o ano não vamos ter tanta margem com este treinador’ e vamos mudar’."
Com contrato válido em Alvalade até 2026, e rubricado em novembro de 2022, Amorim vinca que a sua vontade relativamente ao projeto leonino mantém-se idêntica ao que sucedia na fase inicial da época, ainda que não seja uma condição para a sua permanência. "Não quero é estragar aquilo que fizemos no Sporting e às vezes temos de ter noção do que aconteceu e vai acontecer. A minha vontade não mudou. Assinei a renovação e sempre fui muito claro. Sei como as coisas são após uma época tão má e temos de ver que caminho queremos. Não quero estragar a relação. Fizemos um grande trabalho e está feito, mas este ano falhámos redondamente no aspeto desportivo e no nosso planeamento", apontou.
Exigência como numa empresa
Sem descurar os resultados, o treinador dos verdes e brancos reforçou que, na sua ótica, a equipa tem "jogado bem e criado oportunidades", apontando à falta de eficácia como pedra no sapato. Porém, Amorim deixou um aviso à navegação, reiterando que, quer fique ou não, a exigência deve estar no alto.
"Desde que estamos aqui, o primeiro ano foi bom, ganhámos a Liga; e o segundo foi escasso, ganhámos dois títulos e ficámos em 2º. Uma equipa grande não pode acabar fora dos três primeiros e passar por isso como se nada fosse. Isso não muda nada na vontade do treinador em querer ficar. Sentir-me-ia envergonhado se não tivesse essa conversa. Como em todas as empresas que não atingem os objetivos, essas coisas têm de ser discutidas", conclui.
"Tudo ou nada" começou contra o Chaves
A época leonina tem sido marcada por altos e baixos nos resultados da Liga, um cenário que colocou a equipa no limite do "tudo ou nada" desde bem cedo, assegura Amorim. "O tudo ou nada, para nós, já foi com o Chaves em casa. Já tínhamos 5 pontos de atraso. Andamos no tudo ou nada há muito tempo e isso é um dos grandes problemas, não conseguimos dar a volta", admite.
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