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Bruno de Carvalho elogia proposta de Bettencourt

Antigo presidente quer ser julgado por um tribunal arbitral

• Foto: DR Record
Bruno de Carvalho assumiu, na assembleia-geral do Sporting deste domingo, ver dois méritos na proposta apresentada pelo advogado do antigo presidente do clube José Eduardo Bettencourt, para que o seu processo seja julgado por um tribunal arbitral e não por um tribunal cível, como era intenção dos atuais órgãos sociais.

E quais são esses méritos? "Por um lado o julgamento num tribunal arbitral é mais célere uma vez que existe um prazo convencionado pelas partes para obtenção de uma sentença. Esta celeridade permite que se obtenha Justiça porque todos sabemos que justiça lenta não é boa justiça e poupa os que estão a ser julgados ao prolongamento do anátema que paira sobre quem é acusado", argumentou BdC, antes de expor a outra virtude.

"Por outro lado um tribunal arbitral permitia um julgamento, permitam-me, mais "em casa". Um dos juízes seria indicado pelo SCP e seria um Sportinguista, o outro seria indicado por JEB e seria outro Sportinguista e o terceiro, o Presidente do juri, mais uma vez um Sportinguista, seria escolhido por consenso entre os dois primeiros", aludiu o líder leonino, que encontra ainda outro mérito na proposta, este de carácter mais pessoal.

"Um dos juízes seria indicado pelo Sporting e seria um sportinguista, o outro seria indicado por JEB e seria outro sportinguista e o terceiro, o presidente do júri, mais uma vez um sportinguista, seria escolhido por consenso entre os dois primeiros. Mais: o público deste julgamento em tribunal arbitral seriam 100 sportinguistas", assegurou Bruno de Carvalho.

Há, contudo, um aspeto que pode inviabilizar esta solução. E BdC expô-lo, no discurso de cerca de uma hora, na assebleia-geral deste domingo. "As administrações são solidariamente responsáveis e aceitar que José Eduardo Bettencourt fosse julgado num tribunal arbitral e os restantes membros da administração em foro diferente podia conduzir a um imbróglio jurídico em que a solução aparentemente boa conduziria a um novo problema", constatou, concluindo: "Infelizmente o advogado de José Eduardo Bettencourt não conseguiu que todos os restantes aceitassem."

Por João Lopes
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