Ex-presidente confirma pagamento de 330 mil euros por acordo na área da prospeção
Bruno de Carvalho afirma não ter nada a esconder no que respeita a uma parceria com o Batuque FC, de Cabo Verde, e garante mesmo que é fruto desse acordo que o Sporting tem hoje nos seus quadros Jovane Cabral. O extremo representava o Grémio Nhagar mas terá sido identificado na sequência do protocolo, na área da prospeção, estabelecido com o Batuque FC, sobre o qual Frederico Varandas levantou dúvidas em conferência de imprensa esta sexta-feira.
"Fizemos um protocolo com esse clube e pagámos 330 mil euros. Desse protocolo, veio, por exemplo, o Jovane Cabral. ‘Só’. Já toda a gente viu que Jovane Cabral é um craque", argumenta o antigo presidente do Sporting, em declarações a Record, questionado depois sobre os restantes jogadores (e seriam mais seis) por quem os leões teriam direito de preferência. "Vieram alguns mas aquele que já se destacou, que já todos perceberam, é o Jovane Cabral. Só com o Jovane, nós vamos ganhar milhões. Não é tostões, é milhões", insiste.
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"Lá porque tem o nome de Batuque, não é o Brasa (ligado à transferência de Patric para o Benfica), que não tem atividade, não tem jogadores… Esta equipa existe, joga, tem boa formação", observa.
Não era, ainda assim, o clube ao qual Jovane Cabral estava ligado. BdC explica: "O protocolo com o Batuque FC consistia em eles fazerem a prospeção por nós em Cabo Verde. Receberam para fazer esse trabalho e, pelos vistos, fizeram-no bem, basta ver o Jovane Cabral, que vai valer milhões", afirma.
Ao Grémio Nhagar, onde Jovane jogava, de facto, Bruno de Carvalho não se recorda se e quanto o Sporting teve de pagar. "Se teve de pagar, foi algo de ninharia. Não me posso lembrar de tudo. Se tivesse os documentos à minha frente… Agora, só porque o clube se chama Batuque FC, não quer dizer que seja o Brasa", remete. E conclui: "Se no Sporting faltam relatórios, e foi isso que Varandas disse, então que os peça ao Batuque."
Uma empresa "desconhecida" de nome XauO departamento de merchandising do Sporting "não conhece" a Xau, como ficou dito sexta-feira na conferência de imprensa de Frederico Varandas. Bruno de Carvalho diz que também não está na posse de informação substantiva sobre o tema, nomeadamente sobre o pagamento de 60 mil euros de brindes e 20 mil euros por divulgação da marca Sporting na comunidade chinesa.
"Não nos podemos esquecer que houve a comemoração dos 40 anos da viagem à China e houve investimento feito. Se calhar é daí. Agora, se depois acabaram com a empresa, o que é que eu tenho a ver com isso? Nada", responde, taxativo. "Posso dar todas as explicações se tiver os documentos comigo", garante ainda Bruno de Carvalho.
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