Na era de Rui Borges no comando técnico do Sporting, a equipa principal do clube de Alvalade tem sido fustigada por várias lesões, com o boletim clínico dos verdes e brancos a contar neste momento com os seguintes nomes: Pote, Nuno Santos, Morita, St. Juste, Geny Catamo, Daniel Bragança e Hjulmand. O médio dinamarquês é o mais recente jogador numa lista à qual deve escapar João Simões, que também saiu lesionado contra o Borussia Dortmund. Ora, de igual forma, Gonçalo Inácio saiu algo queixoso na Alemanha, segundo Rui Borges, só que o técnico teve mesmo necessidade de tirar Hjulmand e João Simões de forma forçada por lesões.

Na realidade, esta tem sido uma tendência crescente nos últimos jogos e a Goalpoint, empresa especializada na análise de dados de futebol, deu conta disso mesmo. Segundo a página de estatísticas, em 13 jogos com Rui Borges ao leme do emblema de Alvalade, o Sporting já viu o técnico operar 11 substituições devido a lesões ou problemas físicos.

Ora, mudanças forçadas e que espelham os desafios que o técnico tem tido em gerir um plantel repleto de jogadores lesionados. A verdade é que nos próximos cinco encontros com o treinador de 43 anos à frente dos leões, o Sporting só teve um jogador a ser rendido devido a lesão - no caso concreto Eduardo Quaresma logo no dérbi contra o Benfica -, só que a partir do primeiro quinteto de partidas a situação piorou para os lados de Alvalade.

Veja-se que, nos últimos oito jogos efetuados, Borges necessitou de substituir por 10 ocasiões jogadores que estavam lesionados. Essa situação ocorreu de forma repetida e a dobrar em três jogos, o exemplo mais recente na visita ao Borussia Dortmund, na Liga dos Campeões.