Na sequência do comunicado ontem emitido pelos leões a propósto dos castigos
César Boaventura reagiu ao comunicado ontem divulgado pelo Sporting, a propósito dos castigos aplicados pelo Conselho de Disciplina, em que os leões se insurgiram com o facto de aquele organismo ter juntado aos autos "os contratos referentes à contratação dos jogadores Matheus Reis, Viktor Gyökeres, Morten Hjulmand e Geovany Quenda, incluindo os respectivos contratos de transferência, contratos de trabalho e contratos de intermediação com agentes de futebol".
O clube de Alvalade pediu que os referidos documentos fossem "desentranhados dos autos", pois podiam ser consultados pelo Benfica ou por César Boaventura, que apresentara também uma queixa no Conselho de Disciplina a propósito do sucedido com Matheus Reis e Andrea Belotti na final da Taça de Portugal.
Boaventura fala em "má fé deliberada", diz reservar-se "o direito de agir judicialmente" contra o clube, garantindo que "já foi apresentada participação disciplinar junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, por violação dos deveres de respeito e verdade desportiva". Na participação, a que Record teve acesso, requer uma "retratação oficial" dos leões e a "remoção do comuciado ofensivo dos canais do clube".
Leia a publicação de César Boaventura na íntegra:
Sobre o comunicado emitido pelo Sporting Clube de Portugal a 15 de julho de 2025
Na sequência das insinuações proferidas pelo Sporting Clube de Portugal, que envolvem direta e levianamente o meu nome, impõe-se esclarecer o seguinte:
1. A minha participação no processo disciplinar referido foi feita ao abrigo dos direitos que qualquer cidadão tem quando entende estar perante factos com relevância disciplinar e pública. Em momento algum solicitei, nem sequer tive acesso, a quaisquer documentos internos do Sporting CP.
2. Qualquer menção a alegada exposição de contratos de jogadores ou informação interna é matéria da exclusiva responsabilidade do Conselho de Disciplina da FPF. Tentar colar o meu nome a essa situação é, no mínimo, ingénuo. Ou então, revelador de má-fé deliberada.
3. Rejeito categoricamente a insinuação de que alguma vez tenha tentado aceder a dados confidenciais ou segredos comerciais de clubes terceiros. A minha conduta profissional é pública, transparente e, acima de tudo, legal.
4. Agora, o que é verdadeiramente curioso e aqui não resisto a alguma ironia, é ver o Sporting CP, no meio de um processo disciplinar sobre um vídeo junto a um autocarro, a preocupar-se mais com o meu nome do que com os reais problemas internos que atravessa.
5. Aliás, parece que alguém em Alvalade descobriu uma nova forma de comunicação, sempre que há falhanços na gestão desportiva ou negócios mal conduzidos (como a venda do jogador Viktor Gyökeres, que até hoje ninguém percebeu se foi concluída, cancelada ou esquecida…), lança-se um comunicado com o nome “César Boaventura” lá metido, talvez na esperança de criar uma nuvem de fumo.
6. Quanto à presidência do clube, compreendo o incómodo, gerir um clube da dimensão do Sporting exige muito mais do que vídeos motivacionais ou frases de autoajuda. É preciso saber negociar, assumir responsabilidades e parar de usar terceiros como saco de pancada para esconder lacunas de liderança.
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7. Por tudo isto, reservo-me o direito de agir judicialmente contra o Sporting CP ou qualquer dos seus representantes que continuem a utilizar o meu nome de forma abusiva, insinuosa ou caluniosa.
Face à gravidade das insinuações proferidas pelo Sporting Clube de Portugal, informo que já foi apresentada participação disciplinar junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, por violação dos deveres de respeito e verdade desportiva.
O comunicado emitido pelo clube no meu entender comete uma infração aos artigos 112.º, 136.º e 138.º do Regulamento Disciplinar da FPF, por declarações públicas ofensivas e abusivas contra a minha pessoa.
A justiça faz-se nos locais próprios, não em comunicados que tentam desviar atenções dos verdadeiros problemas internos de quem os publica.
Não contem comigo para encobrir incompetências ou disfarçar negócios que correram mal."
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