«Não é o dinheiro que me move»

Diz que não é um problema para o Sporting, isso quer dizer que abdica de uma eventual indemnização? Se não vencer, continua a acreditar que é a solução?

"Continuo porque tenho confiança na vitória. Não sei o que vai acontecer. O que me me traz aqui não é o dinheiro. Não é o dinheiro que me move, estou aqui porque gosto, porque quero ganhar títulos, e estou aqui porque amo a minha profissão".

Termina a conferência de imprensa

«Acredito que os resultados vão aparecer»

"Sinto o mesmo tipo de confiança. A mesma confiança de toda a gente como no primeiro dia. A confiança é a mesma. O caráter não se define por resultados. Acredito que os resultados vão aparecer".

«É normal assobiar e lenços brancos»

Tem medo que o estádio se vire contra a equipa?

"O que senti, já fui jogador do Sporting e em épocas complicadas, sempre senti apoio. O que acontece depois é normal. As pessoas querem expressar os seus sentimentos, é normal assobiar e lenços brancos. Tenho notado um apoio incondicional durante o jogo, estão a fazer a parte deles e nós temos de fazer a nossa".

«Jogadores têm de mostrar que estão preparados»

Que papel o Pote tem nas suas ideias?

"Não gosto de falar dos jogadores que estão fora. Se me perguntar diretamente se são jogadores que fazem falta [Pote e Nuno Santos], se formos ver nas últimas quatro épocas creio que podem ter dado muitos golos e assistências e isso é um peso enorme. Temos outros jogadores, têm de mostrar que estão preparados".

Admite colocar o lugar à disposição?

"Não falo em 'ses'. O foco é ganhar o jogo com o Boavista. Depois logo se vê".

«Quando era adepto também ficava frustrado»

Não é imune às vozes de contestação. Teve alguma conversa com o presidente? Que perspetivou de diferente para o jogo com o Boavista?

"Não existe ninguém que esteja mais frustrado do que eu, os jogadores, a direção. Queremos muito ganhar. Se ganhar menos, no futuro tenho menos clubes para treinar. O mercado reduz para toda a gente. Podem querer tanto como nós, por isso é que aceito as críticas. Quando era adepto também ficava frustrado. Com o presidente falamos de tudo todos os dias".

«Jogadores já passaram o luto»

Jogadores parece que estão numa fase de luto...

"Acho que os jogadores já passaram o luto. Falando do jogo anterior, entrámos muito bem, até fazermos o golo eles não tocaram na bola. Fizemos golo numa boa jogada. O Brugge vai lá uma vez e a bola infelizmente bate num jogador nosso e entra. É normal os jogadores sentirem. Parece que tudo nos acontece, sentem um bocado, mas reagiram logo na jogada a seguir. Os jogadores querem muito voltar a ganhar".

Gyökeres joga mais preso na zona central

"Tem uma justificação que acho que quem analisa bem os jogos consegue perceber. Há uma situação que leva a isso. Normalmente o Sporting chegava aos últimos 30 minutos a ganhar, as equipas a tentar chegar ao empate abria mais o espaço. Conseguimos marcar ao Brugge, quando sofremos golo é uma bola que esticamos na profundidade. Não temos chegado nos últimos minutos em vantagem, o que leva as outras equipas a baixar e a profundidade deixa de existir".

«Pensamos tudo como uma cabeça só»

Sente-se fragilizado por não poder assumir o papel de técnico principal do Sporting?

"A mensagem seria exatamente a mesma porque pensamos tudo como uma cabeça só. Todos sabemos o que queremos de cada jogador, de cada ação do jogador. A mensagem é clara".

«Eu e a minha equipa técnica somos competentes»

O que o leva a acreditar que é a melhor solução?

"Acredito no trabalho da equipa técnica, da estrutura. Todos estamos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. Os resultados não têm aparecido, apesar de ditarem muito da continuidade de um treinador, às vezes a competência não se vê só nos resultados. O presidente, a direção viram competências em mim. Sei que eu e a minha equipa técnica somos competentes".

«Voltava a atender a chamada do presidente»

Nos dias que correm, teria atendido a chamada de Varandas para ser treinador da equipa principal? Colocou alguma data limite?

"Não falo em 'ses' e hipoteticamente. A vitória é o que dá segurança, toda a gente sabe disso. Atendia a chamada porque não sabia o que era. Voltava a dizer que sim, que quero estar aqui e que estou preparado. Continuo a achar o mesmo".

«O que vale mais é ganhar amanhã»

Diz que nunca será um problema e sublinhou que tem contrato até 2027. O que vale mais?

"O que vale mais é ganhar amanhã.

«Às vezes o destino prega algumas partidas...»

Jogo em Brugge deixou cicatrizes. Jogo em Alvalade pode ser importante de viragem?

"Já falamos nesse momnento de viragem há algum tempo. Para todos os jogos entramos para ganhar, fizemos o melhor possível. Vamos entrar com toda a vontade de ganhar como nos últimos jogos. Acreditar que às vezes o destino prega algumas partidas que não vão voltar a acontecer". 

Boletim clínico

Começa a conferência

Quem vai estar de fora?

"Juntando aos outros, a questão do Inácio". 

João Pereira antevê jogo com o Boavista

Boa tarde! O Sporting recebe amanhã o Boavista, em jogo da 14.ª jornada da Liga Betclic (20H30) e João Pereira faz esta sexta-feira a antevisão ao encontro