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A polémica do tempo de desconto, a gestão do plantel e o Viktor que tem estar "fresquinho": tudo o que disse Amorim

Treinador do Sporting abordou jogo da 5.ª jornada da Liga agendado para Alvalade (amanhã, 20H30)

Rúben Amorim faz antevisão ao jogo com o Moreirense
Rúben Amorim fez este sábado a antevisão ao jogo com o Moreirense, encontro da 5.ª jornada da Liga Betclic agendado para amanhã, em Alvalade, às 20H30.

Como foram estas semanas sem os internacionais? Mudou alguma coisa na preparação pelo facto de a partir de agora o calendário ficar mais exigente?
"A preparação foi igual, depois vamos adaptando os treinos consoante o tempo entre os jogos. Foram duas semanas boas, alguns jogadores saíram e outros deviam ter ficado, como o Morten [Hjulmand], mas ficaram outros. Tivemos um jogo de treino, trabalhámos algumas rotinas, o Iván [Fresneda] ficou, isso foi importante para se adaptar à equipa. Aproveitámos ao máximo, estamos e entrar num ciclo bom, de jogos a meio da semana, porque também preciso de jogos para pôr toda a gente a jogar. Este é o ano em que me é mais difícil fazer um onze."

Que espera do Moreirense?
"É uma equipa que subiu de divisão, é bem trabalhada, com rotina de vitórias da 2.ª Liga. Houve jogos em que tiveram mais posse, outros com menos. Mas são muito organizados e muito rotativos. Têm um avançado que é um dos melhores em Portugal a jogar de cabeça... Levamos isto como se fosse uma final. Esperamos um jogo de grande dificuldade, basta ver as dificuldades que as equipas grandes (onde incluo o Sp. Braga) tiveram com o Moreirense. É uma equipa que joga bem, não tem a pressão de vencer estes jogos, mas que quer ganhar. Prevejo um jogo difícil."

Em que condições regressaram o Diomande e Gyökeres das seleções? 
"Vêm com ritmo, tiveram tempo de descanso, fizeram dois treinos com a equipa e estão aptos para amanhã."

Como viu os golos do Gonçalo Inácio marcou na Seleção?
"Tem vindo a fazer muitos golos, é forte em bola parada e depois, com batedores como os que tem na Seleção - e no Sporting também-, tudo se torna mais fácil."

Qual o segredo para este arranque de época de Paulinho?
"Não faço ideia, se soubesse já tinha feito há mais tempo. Os jogadores têm fases boas e más, fico contente por ele, mas o mais importante é a equipa. O trabalho que tem feito é algo que sempre fez, vejo isso com normalidade, é um avançado que faz golos. Sempre o defendi mesmo quando não fazia golos. Em relação ao empenho é igual ao passado, tem é mais golos e é isso que dá importância ao jogo de um avançado."

O treinador do Moreirense disse que este ia ser o jogo mais difícil.
"Para os treinadores o jogo seguinte é sempre o mais difícil. O nosso estádio vai estar cheio. Não temos qualquer tipo de ilusão, para nós também é um jogo muito difícil, por iniciarmos uma sequência com pouco tempo para treinar e em que a melhor preparação é ganhar o jogo antes. Essas declarações não baixam a nossa guarda. Queremos apenas vencer o jogo."

Tem toda a gente à disposição?
"Está tudo apto, com exceção do St. Juste."

Sérgio Conceição apostou ontem [com o E. Amadora] em jogadores que trabalharam mais com a equipa nestas duas semanas. Conta fazer o mesmo?
"Não vou dizer o 11 nem abrir o jogo sobre isso, porque é cada vez mais difícil fazer o 11... Mas na minha cabeça é sempre a mesma ideia, escolho os jogadores que estão mais preparados para o jogo, olhando para o que fizeram no passado, mas não só. Há que olhar também para as características do adversário e dos seus jogadores. Quem tem vantagem neste jogo é quem trabalhou bem, mas tenho de ver principalmente que tipo de jogadores tem o Moreirense e que tipo de jogo queremos fazer contra esta equipa. Não podemos dizer aos jogadores 'foram para a seleção estão em desvantagem'. A ideia é vencer e jogar bem."

O Sporting vai ter 4 jogos em duas semanas. Como vai fazer gestão do plantel?
"Como todas as equipas vão fazer. O jogo seguinte é sempre o mais importante. Vamos jogar este, com o Moreirense, e ver quantos dias temos para preparar o próximo. Ver quem está cansado, quem está em condições. Vai ser uma escolha normal, mas teremos de fazer alguma rotatividade. Nas equipas que querem ganhar todos os títulos é importante contar com toda a gente. Vai haver rotatividade nestes jogos, não só porque é preciso descanso mas também porque a equipa do Sporting tem jogadores para isso."

O Fresneda, surpreendeu-o esta semanas nos treinos? Tem semelhanças com Porro?
"Têm algumas parecenças, são os 2 espanhóis [sorriso]. Têm os dois muito andamento, o Ivan é muito maduro para um miúdo de 18 anos. No balneário são duas pessoas diferentes, a capacidade do 1x1 do Porro o Ivan não tem; o Porro melhorou muito cá nesse aspecto. O Fresneda é melhor defensivamente do que o Porro, é mais robusto fisicamente, em termos de aguentar jogos seguidos, mas ainda temos de ver. Com o Porro tínhamos de fazer uma gestão, mas tinha tido uma lesão. Mas são jogadores diferentes".

Gonçalo Inácio está no ponto máximo de maturidade? Será a próxima grande venda do Sporting?
"Espero que não. Ainda tem muitas coisas a melhorar. Tem boa velocidade, jogo de cabeça, bom a construir, bom no 1x1, pode crescer na consistência, jogar todos os jogos a um nível máximo. Na Seleção jogou com dois centrais, no futuro pode ser ele a passar para o meio. Não digo que está no pico da maturidade, está mais maduro, mas tem muito para crescer".

Nos últimos tempos houve uma polémica jogo do FC Porto com o tempo de descontos. Considera que os descontos estão a ser bem geridos pelos árbitros? 
"É o que é. Às vezes há tempo de compensação a uma equipa que está a cair mais vezes e depois há um golo... Às vezes dá jeito ter um tempo de compensação muito grande, noutro jogos não dá. Foi uma maneira que se encontrou de compensar o tempo perdido. É tentar chegar a um meio termo porque às vezes entrar-se num tempo alongado muito grande também não é bom. Mas vocês lembram-se que os treinadores queixavam-se que os jogadores atiravam-se para o chão, perdia-se tempo. Há que arranjar um meio termo."

O Sporting nunca joga em casa antes das 20h00. Teve influência nisso?
"Não tenho responsabilidade nisso. A única coisa que pedi foi para no verão não ser à tarde, por causa do calor. De resto não tenho dito nada, até porque no inverno anoitece cedo e pode ser às 18h00. As regras são como são e os clubes adaptam-se a elas. A única coisa que digo é que quando está muito calor tem de se marcar os jogos mais tarde. O Viktor [Gyökeres], vocês lembram-se, até se queixou e nós precisamos dele fresquinho... Mas isso não é responsabilidade minha."

As características de Morten Hjulmand em relação ao Ugarte obrigam a que a equipa tenha de mudar algumas coisas?
"São características diferentes. A abordagem que o Ugarte tinha, de ir buscar jogadores a todo o lado do campo com uma velocidade incrível, o Morton não tem. Mas tem a capacidade de ler o jogo, de antecipar os lances, de estar melhor colocado, porque não tem a capacidade e explosão que o Ugarte tinha. Temos de ir adaptando a equipa aos jogadores que temos. A equipa tem de se adaptar um bocadinho, mas ele também se vai adaptar à nossa forma de jogar, à pressão alta. É uma adaptação do Morton e da equipa. Quando disse que devia ficar [na pausa das seleções] era para se habituar à cidade, à academia, para passar mais tempo a treinar e perceber melhor as nossas dinâmicas."
Por Record
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